Falamos de uma casa particular onde o titular do contrato é um idoso pensionista com 81% de incapacidade e Sra sua esposa é doente oncológica com rendimento de solidariedade.Não sem antes cortarem a eletricidade, os Senhores da E-redes substituíram o contador a 20/04/22. Veem os mesmos Srs da E-Redes, quase 4 meses depois, enviar uma carta, sem data, onde alegam que o contador substituído estava furado, cobrar 576.41€, pedir o mesmo pagamento o mais depressa possível e indicando 48 horas a partir da receção da mesma carta, para avaliação da prova. Comecemos pelo princípio: 1º No dia 24/04/22, data da substituição do contador devia esta empresa, através do seu funcionário - a única pessoa que mexeu no contador, ter feito mostra do contador furado, ter feito também levantamento de auto no local e ter feito a Sra dona da casa que lhe abriu a porta assinar um documento em como o agora alegado furo se verificava. Não o fez. 2º No mesmo dia, foi por nós rececionado um email referindo tão só que contador tinha sido substituído - sem alusão alguma ao alegado furo ou a qualquer outra anomalia.3º A carta que vem cobrar a quantia indevida, não tendo data, nem tendo vindo com aviso de receção, não permite aferir os prazos que a mesma refere: Pagamento o mais depressa possível e as 48 horas para requerer prova à Direção Geral da Energia e até os 10 dias úteis dados para passar ao departamento jurídico da E-Redes.4º O furo que agora veem demonstrar num plástico que cobre o contador, tem todo o aspeto de ser um furo técnico, feito por um técnico e como será facilmente demonstrável não pode ter sido feito por nenhum dos idosos referidos, o que nos leva a crer que foram os senhores da E-redes que o fizeram.5º O facto de só quase 4 meses depois virem apresentar o mesmo furo, depois de várias comunicações sem o referir, é sinal da negligência e má fé por parte da E-redes e da tentativa de cobrança indevida que constitui fraude por parte desta empresa.6º Foi já solicitado por nós prova científica de que o alegado furo no plástico que cobre o contador resulta em perca de energia, nomeadamente que resulta no valor agora cobrado indevidamente, sem que tenhamos até à data conseguido obter por parte da E-redes qualquer prova.7º Uma vez apanhados de surpresa e ausentes da casa, e não tendo a E-redes vergonhosamente um email de contacto, apesar de exigir um email de cadastro aos clientes, foi por nós incessantemente tentado fazer registo na app e há 3 semanas(!!) que ao tentar recuperar a password nos indicam que nos vão contactar para o efeito, sem nunca o fazerem, bloqueando-nos na prática o acesso.8º O valor que vem a E-redes reclamar é igual ou superior ao valor anual pago de eletricidade por este casal...à EDP, agora SU Eletricidade. Mesmo não tendo base de sustentação para vir cobrar este valor, por um furo provavelmente feito pela própria E-Redes e apresentado quase 4 meses depois da substituição do contador, pode a E-redes agora vir cobrar eletricidade também?9º Nunca no processo de substituição do contador com anterior corte de eletricidade, muito menos na cobrança indevida deste valor, foi sequer considerada a situação socioeconómica e de saúde deste casal idoso, bem como não foi pela E-redes proposto qualquer alternativa de pagamento, demonstrando uma total insensibilidade para com as pessoas vossas clientes, isto para além da negligência com que cobram e definem prazos sem indicar datas.