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Cobrança Indevida de Mensalidade Após Atestado Médico e Cesariana de Emergência por risco de vida

Resolvida Pública

Problema identificado:

Fatura e cobrança

Reclamação

C. S.

Para: Holmes Place

27/08/2025

Desde que a minha filha nasceu que tenho tentado tratar com o Holmes Place esta situação, sendo os meus emails ignorados e as chamadas realizadas com o apoio ao cliente, completamente inconclusivas, referindo que "estão a tratar do meu processo" mas estão a dizer a mesma coisa há 4 meses. Fui sócia do Holmes Place de Cascais ao longo da minha gravidez toda, mas porque a minha saúde se deteriorou durante a mesma e consequentemente, corria riscos tanto para mim como para a vida do meu bebé, tive de interromper as minhas idas ao ginásio. Era subscritora de um plano sem fidelização, vale referir. Não era situação que a própria equipa Holmes Place Cascais não estivesse a par, porque já tinha vindo a informar verbalmente no balcão da minha situação, mas disseram-me para ficar descansada, que as condições estabelecidas para pessoas no meu caso (gravidez) e em situação de doença não eram as mesmas para os demais e que bastava entregar a documentação necessária quando tivesse necessidade para tal e a situação ficaria resolvida, na condição de pagar uma taxa única para interrupção da minha subscrição para que, quando estivesse pronta para voltar a treinar, bastasse informar e retomar sem problema. Depois de uma consulta com o obstetra de caráter urgente e fora das que estavam planeadas até ao fim da minha gravidez, foi-me me pedido para interromper qualquer atividade física porque corria fortes riscos de entrar em trabalho de parto e eu não podia porque tinha placenta prévia, ou seja, se efetivamente entrasse em trabalho de parto, tinha uma hemorragia interna muito grande e corria risco de vida, como podia também por a vida do meu bebé em risco. Pedi ao médico para me passar um documento formal para entregar ao ginásio de forma a justificar esta interrupção repentina e assim o fez. Enviei a mesma no final de abril à Sales Manager do Holmes Place Cascais e fiquei descansada porque já tinha falado da possibilidade disto acontecer com os colegas de front office, por isso nada indicava que fossem agir de má fé. A minha filha nasceu efetivamente prematura via cesariana de emergência no dia 1 de maio, sendo que só tinha DPP para o final do mês. - já se encontrava em sofrimento quando cheguei à maternidade pela perda abrupta de líquido amniótico. Qual foi o meu espanto quando fui ver o extrato dos últimos tempos e me apercebi que não só cobraram o mês de maio, como me cobraram o mês de junho. Porquê se eu tinha informado a tempo, ANTES do mês de abril acabar e a minha situação era claramente inesperada. Pensei eu que se tratasse de um engano, por isso contactei o ginásio, que me passou ao telefone à Sales Manager, que voltou atrás com a palavra dos colegas que tinham falado comigo presencialmente a meio do mês de abril e que me disse que se eu queria não ter pago o mês de Maio, que "deveria ter avisado com pelo menos 30 dias de antecedência que o queria fazer, mesmo no meu caso específico - GRÁVIDA e com um parto PREMATURO". Agora expliquem-me - como é que eu poderia ter avisado com 30 DIAS DE ANTECEDÊNCIA que a minha filha ia nascer PREMATURA? Será que sabem algo que eu não sei e a ciência avançou ao ponto de agora se adivinhar este tipo de coisas? Não frequentei o ginásio NENHUM dia do mês de maio pois como disse entrei no bloco operatório para o parto no dia 1 de maio e mal me conseguia levantar da cama depois da cirurgia, quanto mais fazer exercício físico nas instalações Holmes Place. Enviei um email no mês passado que até HOJE, dia 27 de Agosto, continuo à espera de sequer uma acusação de receção do meu email, quanto mais uma resposta. É de uma falta de tudo, mas principalmente de ética e sensibilidade que um clube que se diz uma referência no mercado fazer isto a uma grávida, a uma recém mãe, e especialmente a alguém que passou por tudo o que eu referi acima e que como toda a gente porque somos SERES HUMANOS, jamais poderia adivinhar da situação em que iria estar com 30 dias de antecedência para poder dar um aviso prévio. Não se trata de alguém que já não lhe apetece ir treinar, trata-se de uma gravidez! Agradeço uma resolução rápida à minha situação, sob pena de ter de escalar a situação às vias judiciais.


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