Exmos. Senhores,
No dia 19 de março fui ao balcão do Banco Millennium de Alcochete reclamar que uma compra no valor de € 412,00 havia sido cobrada de forma duplicada no cartão de crédito (uma compra à vista e outra, parcelada). Fui atendido pelo gerente João que pode constatar a veracidade da minha reclamação. O mesmo pediu-me para fazer uma ligação à central de atendimento do cartão. Fiz a reclamação via telefone no mesmo dia.
No mesmo dia 19, o gerente da unidade de Alcochete, João, ligou-me para esclarecer algumas dúvidas e disse-me que formalizaria uma reclamação via email.
Na semana seguinte, fui à mesma unidade do banco Millennium em Alcochete e falei com o mesmo gerente. Ele mostrou-me a reclamação feita e eu fiquei confiante que na mudança do mês o sistema seria atualizado e corrigido. Entretanto, além de não terem me devolvido o valor paga de forma duplicada, pude verificar que o valor programado para pagamento em abril também é muito superior ao que eu realmente deveria pagar.
Em março, se nada de errado estivesse acontecido, eu pagaria 100% do valor referente as compras do cartão. Como isso não aconteceu, para além do enorme equívoco e enorme constrangimento que eu e minha família estamos passando, ainda serei cobrado por juros de um valor que eu não sou responsável.
Eu desafio o Banco Millennium a comprovar que eu devo o valor que eles dissem que eu devo no cartão de crédito com pagamento em 20 de março e com pagamento previsto para 20 de abril de 2025.
O Banco Millennium já me cobrou valores indevidos (€19), no encerramento de uma conta de empresa, simplesmente por não terei dado entrada no encerramento na data correta e, mesmo em posse de um documento confirmando que minha esposa encerrou a conta na data correcta, fomos coagidos (sim, a palavra é essa) a pagar o valor, pois a falta de pagamento incorreria em cobrança de juros. Assim, resolvemos pagar o valor indevido para não sermos ainda mais prejudicados. Desta vez, aviso ao Banco que se não tiver a comprovação de que eu devo o que eles dissem que eu devo, vou apelar para vias jurídicas.
Cumprimentos.
Leonardo Loureiro