Exmos. Senhores,
No dia 7 de junho de 2025, levantei um veículo da Centauro no aeroporto de Lisboa. Antes da viagem, confirmei via telefone e também pelos termos publicados no site da empresa que cartões de débito nominativos (Mastercard/Visa) seriam aceites em Portugal para o depósito de caução.
No entanto, no balcão, o funcionário recusou-se terminantemente a aceitar qualquer tipo de cartão de débito, mesmo após eu apresentar fisicamente o meu cartão de débito do Monzo Bank (Reino Unido) — um banco online licenciado, com conta bancária válida e saldo suficiente. O colaborador afirmou que apenas cartões de crédito seriam aceites, contrariando totalmente a política da empresa.
Devido a essa recusa, fui forçado a pagar 348€ por um seguro extra da Centauro, embora já tivesse adquirido o seguro Full Protection via Booking.com (£56.64). Este custo adicional foi imposto sem qualquer alternativa viável, mesmo com documentação em conformidade.
Para agravar, houve discrepâncias nos valores de reembolso:
• Paguei 53,60€ de caução para combustível e 100€ para portagens.
• Usei apenas 44,92€ em portagens.
• Só recebi um total de 104,18€, deixando 4,50€ em falta, sem explicação.
A política da Centauro publicada online (https://www.centauro.net/pt/ajuda-acerca-do-aluguer-de-carros/metodos-de-pagamento-e-faturas/) afirma que cartões de débito são aceites em Portugal — desde que nominativos e ligados a contas bancárias — e o meu cartão cumpria esses critérios. Além disso, Booking.com confirmou previamente a validade do cartão por telefone, o que torna a cobrança ainda mais grave.
Considero que houve:
• Violação clara dos direitos do consumidor
• Publicidade enganosa
• Possível apropriação indevida do valor da caução de combustível
Solicito reembolso integral do valor pago indevidamente (348€), explicação formal das falhas cometidas, e garantias de que este tipo de abuso não voltará a acontecer.
Grato pela atenção,