Apesar da resposta enviada pelo WiZink, continuo impossibilitado de exercer o meu direito básico de consulta dos meus extratos e movimentos.
A plataforma permanece inacessível há vários meses:
não consigo entrar na APP,
não consigo repor a palavra-passe,
não consigo recuperar o utilizador,
os extratos estão corrompidos ou simplesmente não aparecem, conforme demonstrado nos vídeos de captura de ecrã.
Ou seja: o banco continua a negar o meu acesso aos meus próprios dados financeiros, o que viola o direito à transparência e informação previsto no artigo 60.º da Constituição da República Portuguesa e no artigo 8.º da Lei n.º 24/96 – Lei de Defesa do Consumidor.
Não é possível que, após solicitar esclarecimentos sobre discrepâncias e cobranças indevidas, os extratos e movimentos tenham ficado inacessíveis.
A pergunta que se impõe é simples e objetiva:
Qual o objetivo do WiZink em ocultar os extratos imediatamente depois de eu questionar irregularidades?
Sem acesso aos extratos, não existe forma de verificar, auditar ou confirmar as cobranças efetuadas. Isso cria um cenário onde só o banco tem informação e o cliente tem de aceitar o valor que aparece, sem prova, sem transparência, sem controlo.
Perante esta situação, estou no direito de:
Suspender o pagamento do cartão
enquanto persistir a violação de transparência, porque não se pode pagar aquilo que não se consegue verificar.
Isto está amparado pelo princípio da boa-fé contratual e pelo artigo 12.º da Lei de Defesa do Consumidor, que protege o consumidor contra práticas abusivas.
Não estou a fugir às minhas responsabilidades.
Estou a exigir a única coisa justa e legal:
acesso aos extratos e movimentos para confirmar as cobranças.
Sem este acesso, não existe confiança, não existe transparência, não existe relação contratual equilibrada.