Venho por este meio expor a seguinte situação:No passado dia 31 de Julho de 2020, pelas 08:00, a minha viatura Renault Espace com a matrícula 56-BH-63 desligou-se em andamento, em plena A2, a caminho do meu local de trabalho. Encostei na faixa de segurança e após alguns minutos a tentar dar o arranque, consegui que a ignição fosse ativada e prossegui viagem.Nessa tarde, pelas 17:00, após ter terminado o dia de trabalho, cheguei á viatura, iniciei o arranque, mas não consegui que a ignição fosse ativada, aparecendo um erro de injeção ( tendo sinal de bateria e combustível suficiente para que isso não acontecesse ).Ativei a assistência em viagem e pedi um reboque para a viatura.O condutor do reboque “ deu encosto “ na minha viatura e “pegou”, conseguindo colocá-la em cima do mesmo. Enviei a viatura por reboque para a Renault Chelas.Na segunda-feira, dia 03 de agosto, telefonaram-me da receção da Renault Chelas e eu expliquei o que havia sucedido, dando todos os pormenores da avaria que me levou a enviar para lá a viatura em cima de um reboque.Passados 2 dias, no dia 05 de agosto, telefonaram-me novamente da Renault Chelas com o diagnóstico e com o orçamento da reparação :Um tubo de ar danificado, o medidor de massa de ar danificado, o filtro de combustível danificado e um apoio do motor danificado. O total do orçamento era de aproximadamente €780.A peça apoio de motor teria de vir de França e demoraria, em tempos de Covid19, entre um e dois meses mas ficava já paga nesta fatura, faltando depois agendar a colocação da mesma e pagar a mão-de-obra correspondente. Não achei lógico este processo e pedi que retirassem do orçamento essa peça e o total baixou para €650. Este assunto foi sempre tratado por telefone com a receção da Renault Chelas e perguntei se esse diagnóstico correspondia á avaria do corte de corrente e de combustível e se com esta reparação não voltaria a ter o mesmo problema. Disseram-me que a avaria estava diagnosticada e com esta reparação resolvia a avaria.Pedi então para que procedessem á reparação da viatura.Na tarde dessa quarta-feira, dia 5, telefonaram-me novamente a dizer que a viatura estava pronta a ser “levantada”, com a reparação já efetuada. Agendei para a manhã seguinte, dia 6, ir buscar a minha viatura.Quando me dirigi á receção para efetuar o levantamento e pagamento da reparação, voltei a perguntar se a avaria tinha ficado resolvida e a rececionista foi pessoalmente perguntar ao técnico da oficina. Quando regressou, disse-me que o técnico informou que a bateria deveria estar quase no “ fim de vida”, pelo que sugeriu que eu efetuasse a sua troca.Efetuei o pagamento e saí da oficina com a minha viatura.Andei cerca de 2 quilómetros e em plena Avenida Mal. António de Spínola a viatura voltou a desligar-se em andamento e a acusar erro de injeção. Encostei novamente na faixa de segurança e a muito custo, consegui ligar a ignição e seguir até á Avenida Alm. Gago Coutinho, onde consegui efetuar o retorno e voltar á oficina da Renault Chelas.Quando cheguei novamente á oficina, falei com o chefe da oficina que me informou que deveria ser um erro da centralina mas que com ao andar mais quilómetros com a viatura o erro acabaria por apagar. Cheguei a casa e estacionei a viatura. Depois o almoço voltei á viatura e quando me preparava para ligar a ignição, voltou a “ não pegar “ com os mesmos erros de injeção que apareceram da primeira vez que me levaram a colocar o carro na oficina em chelas.Desloquei-me a uma loja de peças Automóveis e comprei uma bateria nova. Coloquei a bateria nova e aparentemente a situação ficou resolvida.Na sexta-feira, dia 7, andei normalmente com a viatura, e a espaços, aparecia a mensagem de erro de injeção no painel. Sempre que desligava o carro e voltava a ligar, o erro desaparecia.No sábado de manhã, dia 8, na estrada nacional 10, junto a Coina, a viatura voltou a desligar-se em andamento e fiquei parado no meio da estrada. Após muitas tentativas de ativar a ignição, a viatura “pegou” e prossegui viagem.Cheguei ao Barreiro para efetuar compras numa superfície comercial e estacionei normalmente.No final das compras voltei á viatura e já não pegou novamente, com a bateia nova colocada no dia anterior.Pedi a um transeunte que “ desse encosto “ com a sua viatura e o meu carro finalmente pegou. Dirigi-me para casa e estacionei o carro até segunda-feira, dia 10, dia em que me desloquei novamente á oficina Renault Chelas e expliquei ao pormenor o que se passou depois de ter levantado a viatura daquelas instalações na quinta-feira anterior, mostrei a fatura da bateria nova que coloquei, pois o técnico da oficina tinha sugerido a substituição da mesma, o que se veio a revelar ser insignificante pois a bateria que lá estava colocada estava em boas condições de funcionamento.Na quarta-feira, dia 12, ligaram-me novamente da Renault Chelas com um novo diagnóstico e com um novo orçamento.Desta vez o valor total eram €601 correspondentes a um sensor do cilindro do motor, um sensor do pedal acelerador e uma válvula EGR danificados. Fiquei muito desagradado com o facto de a avaria não ter sido reparada depois de eu ter pago o primeiro diagnostico ( €623 ) e ainda me estarem “ a pedir “ mais €601 pois esta sim, era a avaria que fazia com que o carro não funcionasse.Não achei correto e mostrei o meu desagrado pelo que o chefe da oficina sugeriu que a viatura ficasse lá uns dias para efetuarem testes e ver se corrigiam a avaria.Ficou lá até terça-feira, dia 18, e telefonaram-me da parte da manhã a dizer que a carrinha estava pronta a ser levantada e sem anomalias. Nessa tarde funcionou normalmente mas na quarta-feira voltou a dar os erros de injeção e a não pegar novamente.( continua )
