Exmos. Senhores,
Apoio totalmente a iniciativa da DIGI pois contribui a sanear as telecomunicações em Portugal e a combater o oligopólio mafioso da MEO, NOS e VODAFONE que aproveitaram sem vergonha durante muitos anos da ausencia de verdadeira concurrência e da complicidade do poder público que, por interesse não confessado, ignorou deliberadamente os abusos tarifários.
CONTRATO Nº 30049806
No dia 8 de Outubro fui ao vosso stand no Mar Shopping em Matosinhos para subscrever um contrato, o que consegui fazer apesar das dificuldades.
À minha chegada por volta das 15h30 min.já havia uma fila de espera de +ou-8 pessoas.
No stand se encontravam por momentos até 5 empregados, 3 senhoras e 2 homens, as ausências destes eram frequentes. Foi-me indicada a fila destinada à subscrição dos contratos onde uma jovem atendia um cliente - controlei que demorou 52 min. com este cliente, o seguinte só necessitou de 10 minutos e em seguida foi a minha vez com a conclusão em 15 min.
A certo momento foi-me pedido o cartão de cidadão - respondi que sendo cidadão francês não tenho cartão de cidadão mas apresentei o bilhete de identidade francês - a jovem não sabia se podia aceitar este documento e perguntou a um colega Carlos Simões [que assumia poses teatrais de chef] se podia aceitar o meu B.I.
Este respondeu que não, então chamei-lhe a atenção que estando na União Europeia os documentos de identidade são válidos em todos os países membros e tive que lhe recordar que a DIGI também vem de outro país membro. Pretendeu que eram as regras das condições gerais da DIGI , pedi que me mostrasse essas condições , em vez de o fazer respondeu que "não gostava dos cidadãos franceses nem dos carros franceses"....
Tanta estupidez merece recompensa.
Um funcionário deste calibre só merece um pontapé no.…
Finalmente o contrato foi estabelecido e assinado.
CONTRATO Nº 30276117
No dia 19 de Outubro voltei ao mesmo stand para subscrever um segundo contrato para a minha companheira.
Ela é de nacionalidade espanhola e reside em Portugal há mais de 20 anos. A funcionária Raiana Carolina Wenceslau de Jesus pediu o documento de identificação e foi-lhe apresentado o bilhete de identidade espanhol o DNI. A funcionária pedia o cartão de cidadão e tive de lhe explicar que os cidadãos estrangeiros pertencendo à União Europeia não têm cartão de cidadão mas os documentos nacionais são plenamente reconhecidos.
Depois pediu o NIF e indicamos-lhe o nº respectivo, mas ela insistia na necessidade de apresentar um documento justificativo. Expliquei-lhe que não tinhamos tal documento e que bastava indicar o nº respetivo. Recusou preparar o contrato fechando-se em uma atitude recusando o mínimo esforço de compreensão. A um metro de distância enconteava-se outra funcionária a Sra. Bruna Gomes mais intligente e aberta que estabeleceu o contrato sem a mínima dificuldade.
A DIGI deve com urgência enquadrar melhor o pessoal em contacto com os clientes e incutir-lhe práticas de eficiência no trabalho - são muito lentos e parecem pouco motivados.
Cumprimentos.