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Assédio ao Cliente

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

C. P.

Para: EASYJET Airline Company Limited

07/12/2023

Venho por este meio comunicar que no passado sábado, dia 25 de novembro, no aeroporto de Birmingham, uma funcionária da EasyJet nas portas de embarque violou os meus direitos como cliente desta companhia aérea. Para além de ser extremamente mal educada e desrespeitosa para com todos os clientes que atendeu, esta funcionária abusou de um poder que tecnicamente não tem. Passo a explicar: ao chegar às portas de embarque do meu voo de Birmingham para Lisboa, uma das funcionárias que me atendeu na portas de embarque obrigou-me a colocar a minha mala de senhora dentro da minha mochila de viagem. Após várias viagens na EasyJet, sem nunca me ter sido exigida tal coisa, naturalmente estranhei esta ecigência e pedi que me fosse esclarecido onde no regulamento da EasyJet estaria escrito que um passageiro não pode embarcar com um bem pessoal como o meu . A funcionária exigiu que fosse eu ler os termos e condições das companhias, dirigindo-se sempre a mim num tom hostil e desrespeitoso. Enquanto procurava encontrar e ler os termos e condições. As portas de embarque fechavam às 09:00, no entanto só foram abertas às 08:50. Dado que já passava da hora de fecho das portas graças ao inconcebível atraso na sua abertura e enquanto eu procurava encontrar e ler os termos e condições da companhia, a mesma funcionária ameaçou fechar as portas, impedindo que eu embarcasse no avião. Por me sentir ameaçada, desisti de ler regulamento e acabei por perguntar qual seria o preço que teria que pagar para poder embarcar com a minha mala de senhora. Quando expressei a minha opinião (que achava estranho ter que pagar pela mala, quando já tinha viajado tantas vezes com a companhia sem nunca me ter sido feita tal exigência) a funcionária disse, e passo a citar: mais um comentário da sua parte e não permitirei o seu embarque. Este tipo de atitude não só é desrespeitoso, como apresenta também uma uma ameaça à liberdade de expressão do cliente e aos seus direitos. Após pagar o valor extra pela minha mala de senhora, ainda sem provas de que tal pagamento era de facto exigido, dado que não me foi permitido confirmar o fundamento para tal exigência, pedi à funcionária que me desse o seu nome. A senhora não só se recusou a dar-me o seu nome, como não o tinha no seu cartão de identificação. É do meu conhecimento, após lidos os termos e condições da EasyJet, que o embarque no voo não pode ser negado ao cliente a não ser que este demonstre um comportamento hostil, discriminatório ou perigoso. No entanto, fui ameaçada várias vezes de não me ser permitido o embarque sem qualquer tipo de fundamento. Este tipo de comportamento é absolutamente inaceitável e revela o abuso de poder exercido por parte desta funcionária da EasyJet.Após este acontecimento, enviei duas reclamações: uma para a EasyJet e outra para o aeroporto de Birmingham, cerca de 2 a 3 dias após o voo. Faz já mais de uma semana desde que as reclamações foram enviadas e eu continuo sem qualquer resposta. Gostaria de garantir que este tipo de acontecimentos não se repete, comigo ou qualquer outro cliente dada a forma como o mesmo me afetou. Regra geral, experiências em aeroportos tendem a ser cansativas e stressantes, pelo que se torna inconcebível que tal experiência seja agravada por um acontecimento como este, que tornou o meu voo extremamente desagradável vista a forma como me senti desrespeitada, mal tratada e os meus direitos completamente violados. A minha interação com esta senhora deixou-me um sentimento de frustração e humilhação como companhia para toda a minha viagem e aterragem em Lisboa.


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