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Apropriação indevida

Resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

M. S.

Para: CLíNICA SAÚDE VIÁVEL

24/12/2020

Venho, por este meio, comunicar a V. Exas. que no dia 14/12/2020 fui contactado pela Clínica Saúde Viável, informado de que havia condições especiais para realização de implante capilar, quais sejam, desconto de 500 euros (o valor total da cirurgia deixava de ser 4.750 euros e passava a ser 4.250) e financiamento de 48 meses (no valor de 88 euros por mês, durante 4 anos), bastando, para tanto, que eu efetuasse imediatamente uma transferência bancária no valor de 250 euros em favor da clínica Saúde Viável. A clínica enfatizou que o referido depósito deveria ser imediato para que eu fizesse jus àquelas condições, que já estavam garantidas e pré-aprovadas, diante do cadastro que eu já havia realizado havia alguns meses. A data da cirurgia já estava, inclusive, marcada para o dia 27/12/2020 na unidade de Lisboa. Entretanto, para a minha surpresa, 3 dias depois, isto é, dia 17/12 a Clínica informa-me por WhatsApp que meu financiamento não foi aprovado, mas que eles poderiam fazer a cirurgia mediante pagamento à vista, ao que recusei, considerando que apenas aceitei a oferta por causa do parcelamento, o que eles mesmos reconhecem, já que isso fazia parte da oferta. Tanto reconheceram que me informaram prontamente que meu dinheiro seria devolvido. No dia seguinte (18/12), informei que o dinheiro não havia voltado para a minha conta, ao que me foi respondido, de modo evasivo, que a devolução já havia sido feita e que por demora bancária logo estaria na minha conta, porque o setor responsável já havia procedido à devolução. Já na semana seguinte, no dia 21/12, após verificar mediante extrato bancário que o dinheiro ainda não estava em minha conta, perguntei se a Clínica poderia enviar-me pelo menos um comprovativo de que tentaram devolver o dinheiro, pois nem isso me haviam mostrado. A Clínica passou a dar-me respostas evasivas e a dizer que não poderia exibir nenhum tipo de comprovativo, sob pena de contrariar suas próprias normas contábeis. Nos dias que se passaram, a Clínica parou de responder e o dinheiro mantém-se sob apropriação indevida da empresa, que mentiu sobre a devolução do dinheiro e que agora sequer presta contas a respeito dessa apropriação indevida. Há, inclusive, divergência de versões entre os funcionários, pois a funcionária Claudia dizia que a devolução havia sido feita no dia 18/12, já o gerente Luis Coelho dizia que a devolução havia sido feita no dia 21/12. Isso demonstra que os funcionários inventam cada qual uma data, mas que todos sabem que dinheiro algum foi devolvido, pois todos de recusam a enviar qualquer comprovativo nesse sentido. E agora, como corolário lógico da fraude perpetrada, nenhum deles atende as ligações telefônicas (919 236 623) nem respondem as mensagens de WhatsApp (910 512 856).


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