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Apropriação indevida de energia

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Fatura e cobrança

Reclamação

M. P.

Para: E-Redes

27/11/2024

No seguimento da chamada telefónica na passada quarta-feira dia 20 Novembro e, após receber a carta com o titulo "Apropriação indevida de energia - Proceda ao Pagamento" - processo FF0000258988 venho por este meio deixar por escrito o que foi falado durante a chamada e voltar novamente a frisar que não irei proceder ao pagamento que indicam que terei de pagar. Ora como já explicado várias vezes com a linha de apoio e após ter enviado inúmeros documentos que comprovam que sou proprietário desta habitação apenas desde o dia 03/10 continuo a ser massacrado e assediado com cartas vossas a dizer que tenho de fazer o pagamento de consumos de energia irregulares de quando não habitava nesta casa nem tão pouco estava ciente de fraudes efetuadas pelos antigos proprietários. Estou a tentar resolver este assunto, enviando toda a documentação necessária, há mais de um mês! O contador encontra-se (e encontrava-se) fechado, até à vinda do técnico da e-redes. Pelo que me informaram este pagamento de 32,30€ é referente a consumos entre o dia 03-10 e o dia 14-10 mas a verdade é que a carta que me fizeram chegar refere que este cálculo "foi efetuado de acordo com o consumo registado pelo seu contador no período de 05-06-2024 e 14-10-2024" portanto muitos meses antes sequer da casa ser minha e por isso como devem calcular, consumos irregulares que não são da minha responsabilidade nem tão pouco da minha autoria. No dia em que foi efetuada a escritura da casa (dia 03-10) foi logo no próprio dia submetido um pedido à Endesa para iniciar o contrato (documento que está também na posse da e-redes), o que significa que se a E-Redes estava ciente de um consumo irregular anterior a esta data e de que não faziam os pagamentos deveriam ter vindo cá antes, ter lidado com a situação com os antigos proprietários e efetuar o necessário para tornar a situação legal - não é agora que compramos a casa e estamos completamente alheios a esta situação que nos vêm cobrar a nós, os novos proprietários - caso tenham alguma cobrança a fazer relativamente a consumos irregulares deverão faze-lo a quem cá vivia. Como se não bastasse estarmos completamente alheios a esta situação ainda vêm com cartas "passivo-agressivas" e com prazos para efetuar estes pagamentos de 10 dias, e caso não efetuemos "serão cobrados juros" e ainda "procederemos à redução de potência e posterior interrupção do fornecimento de energia" - como e fossemos nós os causadores de toda esta situação. Foi-me também dito que era o "responsável legal" (palavras vossas) de uma, admirem-se, ilegalidade! Como devem calcular, nem sequer faz sentido a expressão em si nem o facto de, dado a situação ser-me totalmente alheia, ser responsável de uma fraude que: 1. não fui eu que a cometi 2. não fui eu que a originei 3. sou totalmente alheio à mesma - quando comprei a casa não tinha ideia do contador estar com este problema 4. só foi identificada pelo vosso técnico porque eu mesmo fiz um pedido de adesão 5. não foi identificada mais cedo por vocês por irresponsabilidade e/ou incompetência vossa - é o que dá gerir a rede apenas na teoria, quando na prática não se pode dizer que façam grande coisa No limite, eu mesmo fui vítima de fraude, pois fui enganado quanto ao estado do contador e quanto à situação prévia à compra em que o contador se encontrava. Se soubesse desta situação tinha contactado previamente para virem resolver este assunto antes sequer da data da escritura - é assim que me rejo, pela honestidade, qualidade que parece ser alheia e desconhecida à e-redes. Se usufruí de acesso à rede num período que não devia, é da responsabilidade dos antigos proprietários (por terem iniciado e causado esta situação) e da e-redes, pela falta de fiscalização e responsabilização que os assola. Infelizmente, diga-se. Também não sou eu o responsável pelos técnicos e as suas rotas, não tenho qualquer tipo de responsabilidade que a um pedido de adesão de dia 03, apenas venham fazer a visita técnica no dia 15. Como disse na chamada, sabem bem quem são os antigos proprietários, sabem bem que não fui eu que originei nada desta situação, portanto estou a contar que se retratem. Como posso ser eu o responsável de algo que não fui eu que causei, originei nem tinha conhecimento? Como referi na chamada que fiz, se atropelar 50 pessoas e vos vender um carro, passado uma semana vão-vos importunar a vocês por serem o "responsável legal" do carro? Não faz sentido. Todos sabemos como a e-redes/EPD Distribuição funciona - mal. Há muitas razões para isto, como o facto de terem o monopólio e fazerem o que querem. Que prestem um mau serviço, é o que é derivado de serem quem são. Que me tentem cobrar valores indevidos, que podem comprovar e conseguem, que não sou eu que tenho de os pagar, ultrapassa o razoável e o bom senso, estando também esta situação ferida de legalidade. Mais informo, tal como informado através de chamada, que caso o departamento de fraude não verifique e analise este caso e não se decida por anular esta suposta "multa", dentro dos trâmites legais irei proceder com uma queixa-crime e iremos tratar deste assunto em tribunal, pois para além de estar a ser injustamente cobrado estou a ser assediado com este assunto há mais de um mês. Durante este tempo facultei toda a documentação, e se houve alguém que colaborou para deslindarmos esta história, fui eu. Qual é a minha recompensa de ser honesto? Uma multa por algo que não fiz! Como devem calcular, o que esta empresa faz é ilegal e imoral. Importa, também, mencionar que no fim da chamada me foi dito que receberia uma mensagem a confirmar o meu pedido de apreciação com o Departamento de Fraude - algo que também não recebi. Das duas uma: ou a incompetência continua ou simplesmente mentiram. Estou a aguardar por uma resposta do departamento de fraude desde sexta-feira, dia 22, informaram que me iria ser dada uma resposta e até hoje, tendo já passado 1 semana, continuo sem qualquer resposta mesmo depois de já ter contactado mais 2 vezes. Aguardo resolução, Bernardo Baptista


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