Em 01/03/2023 assinei um contrato de arrendamento de curtíssima duração com a empresa MODORAMO, LDA. para arrendar um quarto de casal para duas pessoas até 31/07/2023, tal qual se vê do contrato anexo e do e-mail de confirmação da reserva e aceitação do arrendamento pela referida empresa.Em 30/05/2023 pedi que fosse incluída no contrato a minha companheira, apenas para efeitos fiscais e dedução do pagamento da renda posteriormente no IRS do ano que vem, pedindo também que fosse estendido o contrato por mais dois meses.Em 31/05/2023 responderam-me o e-mail a dizer que o fariam, mas para tal, cobrar-me-iam uma taxa de € 60,00 (sessenta euros), justificando que seria a título de taxas nas finanças. O valor foi prontamente pago.Entretanto, somente obtive a confirmação do meu pedido em 05/07/2023, data em que me enviaram um novo contrato para assinatura, com data de inicio em 01/06/2023 (não sei porque este segundo contrato começaria antes de acabar o primeiro) e fim em 31/08/2023. Dada a demora em confirmar a extensão do contrato e tendo em vista que o primeiro findar-se-ia em 31/07/2023, busquei por outro imóvel para arrendar, o que consegui, pelo o que, em resposta ao segundo contrato que me foi enviado, disse que o mesmo já não seria necessário, uma vez que sairíamos da casa na data acordada, ou seja, 31/07/2023.Foi neste momento que o pesadelo começou. Seguiram-se e-mails ameaçadores, a dizer que o segundo contrato já estava válido e eficaz, mesmo eu não tendo assinado nada, que eu deveria por toda lei assinar porque eu havia ocultado a presença de uma pessoa no quarto (???), que não poderiam haver duas pessoas no quarto de casal e que chamariam a polícia e tomariam as medidas legais cabíveis.Obviamente fiquei sem entender, porque o quarto foi arrendado desde o início para duas pessoas (consta no email de reserva!), mas como já sabia de outras ocasiões em que esta administração ameaçou inquilinos, cobrou valores exorbitantes e nunca cobrou serviço e depois que verifiquei a quantidade de queixas existentes contra os mesmos, fiquei com medo que algo pudesse acontecer a mim, à minha companheira e às minhas coisas que ainda residem no imóvel, e busquei ajuda de uma advogada.Diante da situação, ela encaminhou email a eles, cuja troca segue também anexa, mas de nada adiantou, as ameaças continuaram, e inclusive contra a própria advogada, foi-nos dito que fariam denúncia ao SEF (eu sou cidadão italiano), chamariam a polícia para nos tirarem de casa a dizer que a ocupação era ilegal e de novo repito: a reserva e o arrendamento foram feitos para duas pessoas, está no email, foi tudo feito com o conhecimento deles e não entendo o porque agora ameaçam-nos a dizer que é ilegal!Para piorar, enviaram por e-mail, que não é o meio adequado para tal, uma carta a rescindir o contrato por incumprimento do mesmo, nomeadamente quanto às visitas. Eu nunca recebi visitas nenhumas! Não podem estar a considerar que a segunda ocupante do quarto QUE FOI ARRENDADO PARA CASAL, seja uma visita, beira o absurdo a incongruência desta atitude! Como já não é a primeira vez que esta empresa desrespeita os inquilinos e os ameaça com a polícia, resolvi fazer esta reclamação, para que a mesma seja responsabilizada formalmente pela quebra de lealdade nos contratos, pelo assédio aos inquilinos, ameaças e abusos nas cobranças de taxas para serviços que não são realizados, tal como o meu.Pelo ocorrido, exijo a devolução da caução, mais as semanas restantes até o fim do arrendamento, em dobro, incluindo o valor da taxa paga e nao utilizada para nenhum serviço, o dá o total de 1.396€.