Ameaças, danos e conduta abusiva durante prestação de serviços

A empresa em questão prestou serviços em meu apartamento entre os dias 15 de novembro e 16 de dezembro. No dia 18/12, às 13:26, feito contato com o Sr. Nuno Ribeirinho para questionar problemas na finalização da obra, especificamente: * Danos causados à porta de entrada do apartamento. * Danos causados ao reboco da parede ao removerem um rodapé. * Não devolução da chave do apartamento. Informei ao Sr. Nuno que a empresa deveria arcar com os prejuízos, incluindo a devolução da chave, que a empresa alegava ter sido entregue a um terceiro de outra empresa sem minha autorização previa (verificou-se mais tarde que a empresa Listacos havia perdido a chave do apartamento que foi posteriormente encontrada por um funcionário de outra empresa.) Às 13:40, recebi uma ligação do Sr. Miguel Gonçalves, que se identificou como diretor comercial da empresa. Durante a ligação, fui alvo de ameaças e injúrias (“és burro”, “óh filho da p* grava isto”), incluindo ameaças de morte (“vou te partir o pescoço”), caso a última fatura, no valor de 583,75€, não fosse paga até o final do dia 18/12. As ameaças e injúrias duraram cerca de 4 minutos e foram registradas. Informei ao Sr. Miguel que a conversa estava sendo gravada e que a interação seria reportada à PSP. Apesar disso, ele continuou proferindo ameaças e injúrias. De imediato, me dirigi à PSP de Miraflores, onde, por volta das 14:30, registrei uma queixa-crime contra o Sr. Miguel Gonçalves, exibindo a gravação da ligação como base para a queixa. Posteriormente, enviei a gravação para análise do Ministério Público. É possível verificar por meio do Portal da Queixa, que outros clientes também relataram reclamações de mesma natureza contra o senhor Miguel Gonçalves, diretor comercial da Listacos. Essas queixas incluem práticas abusivas e comportamentos agressivos na tentativa de resolver conflitos. O histórico aponta para uma conduta recorrente de intimidação, usada para resolver conflitos com clientes insatisfeitos. Além disso, a ausência de consequências pelos seus atos parece encorajá-lo a continuar com essas práticas, culminando em situações extremas, como ameaças de morte a um cliente. PS.: Após os problemas relatados, foram identificadas outras falhas na execução da obra, incluindo: ranger do pavimento em partes especificas, pisos desnivelados e partes do pavimento flutuante instaladas sem a devida sustentação, evidenciando ainda a má execução dos serviços.

Exmos Senhores Em Resposta a reclamação ROR000000000451772205 Foi apresentado ao Sr. Alan vários orçamentos, nomeadamente o n/ orçamento 572A/2024_MG no qual compreendia a substituição de 15 peças de soalho por se encontrarem muito danificadas, respetivo afagamento, velatura e envernizamento da área total do apartamento de 47m2. No passado dia 15 de novembro e após adjudicação, foi solicitada uma reunião ao Sr. Alan Pereira no local de obra, para que fosse possível discutir alguns pontos, nomeadamente peças de soalho com marcas de humidadeodres, que mesmo com o afagamento estas marcas não iriam desaparecer. Para melhor explicar foi solicitado ao colega Ricardo Santos para levantar algumas destas peças, onde se pode averiguar que as vigas de suporte do soalho estavam mordidas pelo bicho de madeira e que algumas já se encontravam podres. Assim como a parte debaixo das peças já se encontravam podres. Fato pelo qual tinha já bastantes buracos tapados com betume. Perante o estado atual do pavimento e das vigas, foi solicitado à Listacos o que se poderia fazer. Foram apresentadas algumas possibilidades, nomeadamente: - Arrancar todo o pavimento de pinho, reparar ou substituir as vigas necessárias, aplicar xylophene para controlo de pragas e aplicar soalho de pinho novo. Esta opção foi declinada pelo Sr. Alan Pereira, quer pelo seu custo quer pelo tempo de execução. - Substituir todas as peças de soalho que se encontravam podres ou com buracos grandes demais, solução que o Sr. Alan Pereira também não concordou dado que ainda eram bastantes, e também teriam um custo que não estaria disposto a suportar. - Substituir somente as 13 peças de soalho mais críticas, afagar toda a área para aplicar xylophene, por forma a que o pavimento ficasse o mais impregnado possível do produto e aplicar tambem xylophene nas vigas que ficassem expostas. Finalizando os trabalhos com o fornecimento e aplicação de pavimento flutuante e respetivos perfis de transição e rodapés. Tendo sido esta a opção aceite, quer pelo seu valor quer pelo seu tempo de conclusão. Foi explicado uma vez que apenas se estaria a mudar 13 peças (cerca de 3,5m2) distribuídas pela sala de estar, quarto e corredor, num total de 47m2 de soalho, e sem qualquer intervenção nas vigas que se encontravam a esfarelar devido ao mau estado, a nossa garantia apenas se aplicaria ao soalho flutuante. Que esta solução seria apenas um remediar da situação, e não uma correção de fundo. Mas o Sr. Alan Pereira continuou por mencionar os contras nos custos e no prazo de uma obra de fundo, pelo que optou finalmente a dia 18 de novembro por esta solução constante no orçamento 572E/2024_MG. Após conclusão dos trabalhos a dia 16 de dezembro, o Sr. Alan Pereira envia uma mensagem via WhatsApp, a informar que a porta da rua apresentava riscos, que faltava um pouco de estuque numa das ombreiras e o paradeiro da chave do seu apartamento, de imediato foi realizada uma chamada telefónica por parte do Nuno Ribeirinho, colaborador da Listacos, a questionar o que se estava a suceder. Durante essa chamada telefónica o Sr. Alan Pereira relatou exatamente o mesmo que por WhatsApp. O colega Nuno Ribeirinho de imediato ligou para os colaboradores Pedro David, Ricardo Santos e Jonatan Custodio que estiveram em obra a realizar os serviços solicitados que prontamente negaram terem danificado a porta, mostrando até estranheza pois tinham acabado a obra há dois dias e nunca nada lhes foi mencionado. Na manhã seguinte reuniu-se com estes colaboradores onde após conversa todos afirmaram nada ter danificado. Como tal já aconteceu e foram eles mesmo os primeiros a informar do sucedido. O pouco de madeira que saiu, não seria suficiente para danificar tanto e que tal como nos outros trabalhos realizados em nome da Listacos, tentam sempre ter o máximo cuidado para evitar estas situação. Assim como o material que entrou, ia devidamente embalado em cartão. Posto isto o colega Nuno Ribeirinho informou o Sr. Alan Pereira, via chamada telefónica e por email. - Sobre a posição dos colegas que rejeitam assumir qualquer dano que não foi cometido por eles, que se tratava de colaboradores que pelos anos que têm de Listacos, merecem toda a sua confiança. Que tal como o Sr. Alan Pereira mencionou durante a chamada telefónica, não saber quem danificou a porta, porque não tem qualquer prova de quem teria sido, mas que iria na mesma enviar a fatura da reparação à Listacos, porque estes tiveram acesso ao apartamento. Ora tal não faz qualquer sentido, o apuramento de responsabilização não realiza desta forma tão leviana, e muito menos numa zona de acesso comum a qualquer pessoa, sendo que se trata do lado exterior da porta do apartamento. - Sobre a questão do rodapé, foi explicado que é perfeitamente normal que ao remover os rodapés antigos que estavam colados ao estuque, que este último lasque, principalmente em casas mais antigas. Que é exatamente por tal ser uma situação normal, que fazemos referência deste ponto nos nossos orçamentos e condições gerais, parte integrante do orçamento adjudicado. E que deverá ser posteriormente os pintores a tratar dessas pequenas mazelas. -Sobre a chave, o colega Ricardo Santos, necessitou de ir ao carro buscar uma ferramenta, quanto voltou verificou que tinha deixado a chave dentro do apartamento e que o pintor (o qual desconhecemos que seja, pois foi contratado pelo Sr. Alan Pereira e deste modo não se compreende como pode indicar que é alguém que desconhece), já tinha saído. Uma vez que o colega Ricardo Santos tinha, entretanto, trocado o contato telefónico com o pintor, ligou-lhe e ficou combinado que o pintor levaria a chave no dia seguinte, no entanto este acabou por se esquecer. Ficando combinado então para o dia seguinte, mas o pintor não apareceu nesse dia para trabalhar. Quando o colega Ricardo Santos conseguiu falar com pintor, este acabara de entregar a chave ao Sr. Alan Pereira. Foi adicionalmente explicado que devido à urgência do Sr. Alan Pereira em entrar no apartamento e ao ligeiro atraso do fornecedor, a Listacos tinha sido sensível e tudo fez para agilizar a conclusão dos serviços, ao ponto de se colocar não só um carpinteiro sénior e o seu ajudante, como mais um carpinteiro sénior, com prejuízo de mão de obra para a Listacos. Este segundo carpinteiro, o Ricardo Santos foi o que colocou os rodapés e os perfis e assim deu como terminada a obra na passada segunda-feira dia 16 de dezembro. Pelo que esteve presente desde o início na obra. Teve também a oportunidade de referir que estes dois carpinteiros seniores trabalham na Listacos há bastantes anos, e em todo este período nunca deram motivos à Listacos para duvidar deles, bem pelo contrário. Se os danos tivessem sido causados por estes colaboradores, a Listacos não teria qualquer problema em assumir tal prejuízo, não seria a primeira vez e não há de ser a última. O colega Nuno Ribeirinho informou ainda estranhar que só após todo o serviço ter ficado concluído a 100% na passada segunda-feira dia 16 de dezembro, o Sr. Alan Pereira enviar uma foto com data de 16 de novembro, um mês depois, a reclamar os danos na porta. Tal como documentado pelas fotos do Sr. Alan Pereira. Não entendendo o sentido de aguardar um mês, e que tal parecia no mínimo muito estranho. Assim como o colega Nuno Ribeirinho esteve no apartamento dia 16 de dezembro (dia de registo da foto com danos) e não compreende como não foi capaz de ver marcas/danos tão acentuados e que de imediato saltariam à vista numa porta de entrada do apartamento. Talvez o Sr. Alan Pereira sendo técnico informático possa explicar. Relativamente às chamadas telefónicas de dia 18 de dezembro, cumpre-nos informar que as afirmações do Sr. Alan Pereira são totalmente descabidas, não existiu qualquer observação/ameaça por parte do colega Nuno Ribeirinho e de forma alguma a chamada foi terminada de forma abrupta. Quanto à chamada realizada pelo Miguel Gonçalves, existiu efetivamente um desacordo e o que foi discutido é que não é de todo justo, que após o trabalho ter terminado o Sr. Alan Pereira recusar-se a liquidar a fatura, alegando danos sem qualquer cabimento e supostamente com mais de um mês, dado que a data do dano conforme menciona o Sr. Alan Pereira seria de dia 16 de novembro, quando a Listacos terminou a obra a 16 de dezembro. Muito menos tem qualquer cabimento as referidas “ameaças de morte” conforme menciona na sua reclamação no Livro de reclamações. Melhores cumprimentos, Miguel Gonçalves Director Comercial Loja: R. José Duro 3A, 1495-077 Algés Email: geral@listacos.pt Tlf: 213 629 250 Tlm: 968 336 663 www.listacos.pt De: reclamacao@notify.deco.proteste.pt Em Nome De Enviada: 19 de janeiro de 2025 20:45 Para: geral@listacos.pt Assunto: Ameaças, danos e conduta abusiva durante prestação de serviços ‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌‌