Exmos. Senhores,
No seguimento do falecimento do meu pai, titular da conta n.º 53664101, à qual estavam associados três identificadores de contrato ativos e plenamente funcionais, iniciámos os procedimentos habituais de alteração de titularidade.
Todas as restantes entidades (bancos, seguradoras, utilities, operadores de telecomunicações) concluíram o processo, com mais ou menos dificuldade. Apenas a vossa empresa se recusa terminantemente a efetuar a simples alteração de titularidade dos identificadores, exigindo, ao invés, a celebração de novos contratos com aquisição de novos equipamentos ou a subscrição de serviços de mobilidade.
Esta posição implica:
-O desperdício de equipamentos eletrónicos em perfeito estado de funcionamento;
-A geração desnecessária de resíduos eletrónicos;
-A imposição de custos e dificuldades adicionais à família já num momento de luto.
Numa altura em que a vossa comunicação institucional se apresenta como “amiga do ambiente” e “sustentável”, esta prática revela-se completamente incoerente. Para além desta incoerência, aproveitarem-se da vulnerabilidade de clientes com famílias em luto para forçar novos negócios, permitam-me a franqueza, é moralmente reprovável.
Esgotadas todas as linhas de apoio possíveis , que se revelam manifestamente insuficientes e desenhadas para desencorajar o cliente, vejo-me obrigado a formalizar a presente reclamação. Tenciono também dar conhecimento do caso à Deco Proteste e aos meios de comunicação social, caso a situação não seja resolvida com a brevidade que o bom senso impõe.
Agradeço, desde já, o empurrão final que me deram para rescindir também o meu próprio contrato (n.º 517521213), com vários identificadores associados. Acredito que os restantes herdeiros irão proceder da mesma forma.