Em 19/11/2025 apanhei em Campanhã no Porto, o autocarro das 12;30 horas da carreira 8004 com destino, anunciado no próprio veículo, a Gramido em Gondomar.
Como está definido há muitos anos, esta carreira segue o percurso pelo interior da Freguesia de Valbom, via Fonte Pedrinha, descendo depois até Gramido, pela igreja de Valbom, onde termina então o seu percurso.
A minha intenção era utilizar a viagem até ao largo do Padrão, paragem intermédia no percurso normal desta carreira, via Fonte Pedrinha.
Na viagem a que fiz referência no início desta descrição, a motorista utilizou um percurso diferente do normal, utilizando o percurso "via marginal" até Gramido, sem que tivesse alertado de alguma forma, quer através de sinalética no próprio autocarro, quer através de aviso verbal, ou outra, da alteração que iria preconizar.
Chegada ao destino (Gramido) a referida condutora instou a totalidade dos passageiros (entre 10 a 15) a abandonar o veiculo sob pretexto de que tinha chegado aos destino anunciado e de que tinha também entrado na sua hora de almoço.
Mais, quando questionada sobre a solução para a empresa (UNIR) tinha para fazer chegar os passageiros aos destinos para os quais pagaram o respetivo bilhete e que não foram servidos por aquele autocarro, limitou-se a dizer que cada um tinha que se "desenrascar" por si, que a alteração foi decidida pela Câmara Municipal de Gondomar em resultado da avaria de semáforos nas estradas do percurso "normal" e que não tinha recebido instruções da empresa "UNIR" para divulgar qualquer aviso prévio aos passageiros sobre a alteração do percurso.
Claro está, a situação criou alguma tensão entre passageiros e motorista, desnecessária.
Decorre do ocorrido o sentimento de uma total falta de sensibilidade e desrespeito da empresa (UNIR), e da motorista em serviço, pelos passageiros que, tendo pago os seus bilhetes, viram-se privados dos serviços a que a empresa estava obrigada.