Situação de abuso de autoridade, má-fé e antiprofissionalismo dos funcionários da Portway ao encargo do embarque do Voo Easyjet EZY8720, na porta 112 do Terminal 2 no Aeroporto de Lisboa, no dia 17 de Outubro de 2021Os funcionários em questão dizem chamar-se Luís Amaral e Jessica Oliveira.No dia 17 de Outubro dirigi-me ao Aeroporto de Lisboa, Terminal 2, para embarcar para o voo supra mencionado com o cartão de embarque número K2K JKFJ S643, e com todos os dados pessoais devidamente preenchidos e correctos.Estava em ultimo lugar da fila de embarque e um funcionário da Portway veio falar comigo e pediu-me para confirmar os meus documentos. Note-se que uma segunda funcionária estava na porta de embarque a admitir normalmente as pessoas na fila, mas este funcionário veio para o fim da fila falar comigo e verificar a minha documentação ainda na fila, situação que não é habitual.O funcionário confirmou que a minha documentação estava toda correcta à excepção do Passenger Locator Form (PLF). Prontamente eu afirmei que iria efetuar a submissão do mesmo no meu telemóvel (processo que demora 2-3 minutos).Nesse momento a segunda funcionária, que estava ainda a rever os documentos dos últimos passageiros antes de mim na fila, intervém dizendo que eu já não iria a tempo de embarcar.Inicia-se uma troca de palavras em que os funcionários dizem repetidas vezes que eu não poderei embarcar, alegando vários motivos como “o embarque termina meia hora antes do voo” e tentam dissuadir-me de completar o PLF que já tinha iniciado e estaria completo em 1 minuto. Note-se que:1. Durante todo este processo, os passageiros que embarcaram imediatamente à minha frente, ainda estavam a mostrar a sua documentacao e a fzaer fila para entrar no autocarro que os levaria ao avião, e que ficou estacionado em frente à porta pelo menos por mais 8-10 minutos, carregado com os passageiros que iriam no voo. Este tempo teria sido claramente em excesso para eu terminar o PLF, e fazer o meu embarque (que teria sido totalmente terminado no prazo máximo de 2 minutos caso os funcionários se mostrassem cooperativos, em vez de tentarem dissuadir-me de completar o PLF)2. O argumento da funcionária de que o embarque fecha meia hora antes do horário do voo” é completamente oportunístico e fictício, uma vez que neste caso o embarque só abriu 35 minutos antes do horário previsto do voo. E a última pessoa que passou pela porta de embarque (e entrou no autocarro), fê-lo já depois de me ter sido comunicado a mim que não seria aceite no voo Por fim, resultado da minha insistência e da troca de palavras, os funcionários chamaram a polícia (medida completamente desproporcional e desnecessária) como medida de força para me retirarem da fila da porta de embarque.No entretanto destes acontecimentos:• Os funcionários recusaram-se várias vezes a mostrar-me os seus cartões de identificação, virando a face identificável ao contrário de modo a que apenas se visse a parte de trás do cartão, e não me fosse possível saber os seus nomes. Recusaram-se a dizer-me os seus nomes e a mostrar a identificação, só o fazendo após a chegada do agente da PSP, e porque o agente reconheceu que eles teriam de se fazer identificáveis perante a situação• A atitude dos funcionários perante as minhas preocupações e perguntas demonstrou um tremendo antiprofissionalismo, recusando-se a responderem às minha perguntas e ridicularizando os meus esforços para tentar ser admitido no voo • Ainda durante todo este processo, e quando eu estava a preencher o PLF, os funcionários não se inibiram de fazer comentários desapropriados, pouco profissionais e especulativos sobre os meus pertences e personalidade, tais como “tem dois “tem dois telemóveis é porque pode bem”, “que poderio”, não tenho paciência para este gajo”, “vem para aqui e acha que faz o que quer”• Os funcionários ainda me mentiram para tentar dissuadir-me de argumentar pelo meu direito de embarcar, dizendo que eu podia alterar o voo para o voo seguinte, que sairia imediatamente depois (ainda que com destino a um aeroporto diferente). Eu aceitei imediatamente a proposta e disseram-me que não o poderiam fazer na porta de embarque, e que teria de dirigir-me ao balcão de atendimento da Easyjet no terminal 2 do aeroporto. Ora, isto foi obviamente uma mentira de diversão porque, como vim a constatar quando fiz o sugerido, a) o check-in do voo seguinte já estava terminado e portanto seria impossível de comprar/alterar voo, e b) não existe balcão de atendimento da Easyjet no terminal 2. Mais uma vez os funcionários demonstraram plena má fé ao mentir-me redondamente e conscientemente, fazendo-me correr pelo aeroporto atrás de uma solução que obviamente não existia, e a qual eles sabiam. A empresa Portway faz-se representar nas portas de embarque por pessoas inexperientes, enganadoras e que não reconhecem os seus deveres nem os direitos dos passageiros (ex. direito a ver a identificação do funcionário que nos atendeu) que agem de má fé, sem sentido de dever e com uma sensação de impunidade por serem uma autoridade num momento que muitas vezes é absolutamente crucial na vida de outras pessoas.Estes funcionários estão claramente muito pouco instruídos e não sabem comportar-se de maneira profissional na sua posição, seja pelo tratamento indevido que me deram, seja pelos posteriores comentários desferidos, pelas mentiras e pela maneira antiprofissional como me responderam (ou se recusaram a responder)Ficou evidente um clima de companheirismo nocivo e de troça alheia para com os passageiros, que faz com que os funcionários partilhem abertamente entre eles palavras de satisfação com a situação, e com o facto de não me terem aceite no voo, resultado da sua própria incompetência e abuso de autoridade Viajo semanalmente e em centenas de voos acumulados nunca presenciei um comportamento tão infantil e pouco profissional de nenhum funcionário de embarque. Venho por este meio solicitar compensação pelos danos causados.