A Booking na sua resposta fornece uma extensa argumentação sobre como não entrou em incumprimento dos seus termos e condições. Tal linha de argumentação é irrelevante porque em nenhum momento da minha reclamação afirmo que a Booking incurreu em tal incumprimento. No entanto, o facto da Booking cumprir os seus termos e condições não invalida a minha reclamação de que os mesmos estão definidos de uma forma que permite abuso por parte de provedores de serviços mal intencionados, e tal merece ser realçado e exposto ao público com o objetivo de evitar que potenciais utilizadores da Booking se submetam a situações desagradáveis como aquela que nós vivenciámos e que foi permitida pela plataforma. Ainda informo que, na sua resposta, a Booking ofereceu uma compensação de 30% com a condição de que esta reclamação seja removida da Booking. Não é este mísero suborno que nos levará a abdicar da prestação do serviço público que é informar a comunidade do risco em que estão a incurrer ao realizar negócio através da plataforma da Booking.
Gostaria ainda de citar e abordar o seguinte ponto específico da extensa resposta da Booking: "5.4.1. Além disso, uma vez que os danos alegados não são fundamentados nem provados, o pedido de indemnização deve ser rejeitado."
Gostaria que a Booking esclarecesse como é que nós poderíamos ter provado que os lençóis/almofadas para a quinta pessoa não existiam? Como é que eu tiro uma foto de algo que não existe?
Além disso, note-se que referem, e cito, "No dia 12 de Junho de 2024, contatou o serviço de apoio ao cliente da Booking.com queixando-se de manchas nos lençóis". Antes de mais, esta informação está incorreta. A nossa queixa foi de manchas em toalhas, para além dos lençóis e almofadas em falta, fato que foi comprovado na altura através de foto da toalha manchada que envio em anexo, o que contraria a afirmação da Booking de que não foram fornecidas provas das alegações, demonstrando que a Booking está, convenientemente, a prestar declarações falsas na sua resposta.