Riscos das velas perfumadas para a saúde
São decorativas e criam um ambiente acolhedor, mas poluem o ar no interior das habitações. Até as velas naturais ou ecológicas emitem substâncias potencialmente perigosas, especialmente se forem perfumadas. Mas que poluentes são esses? Quais os riscos para a saúde e como minimizá-los?

Há quem acenda velas diariamente, seja para criar uma atmosfera relaxante e acolhedora, seja para perfumar o ambiente. Mas poucos sabem que, por detrás do seu charme, se esconde um lado obscuro: quando queimam, libertam substâncias potencialmente perigosas no ar, principalmente se contiverem fragrâncias. Até as velas ditas naturais ou ecológicas não são imunes a este problema.
A boa notícia é que, de acordo com especialistas, o uso moderado não apresenta riscos conhecidos para a saúde. Contudo, é importante ventilar a casa durante e após usar velas, principalmente na presença de crianças, grávidas ou pessoas com doenças respiratórias. Mas, afinal, de que são feitas as velas e que substâncias libertam?
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Quais os ingredientes das velas?
Com ou sem cheiro, com diferentes formatos e cores, a escolha é vasta, mas todas as velas têm uma estrutura, basicamente, idêntica.
A cera
O principal componente das velas é a cera, geralmente, de parafina. Mas também existem ceras de origem vegetal, tal como a cera de soja, palma ou colza. Também são comuns na Europa as velas esteáricas, à base de estearina (um ácido gordo que se encontra em gorduras de origem animal e óleos vegetais). Alguns fabricantes, para reduzir os custos de produção, optam por combinar ceras vegetais com parafina. É, ainda, possível adquirir velas exclusivamente feitas com cera de abelha, que queimam lentamente, emitem uma luz quente e espalham um delicado aroma natural. Estas são mais difíceis de encontrar, além de que são caras.
O pavio
O pavio, que se encontra no meio da vela, absorve a cera derretida e transporta-a em direção à chama, mantendo-a acesa. O tamanho do pavio é determinante para uma combustão limpa: se for muito grande gera fuligem (fumo preto); já se for muito curto, impede de manter a chama acesa.
As fragrâncias
As velas perfumadas, tão apreciadas pelos consumidores, incluem uma grande variedade de fragrâncias. Os perfumes podem ser obtidos a partir de óleos essenciais naturais ou compostos sintéticos, dando origem a fragrâncias com notas florais, frutadas, picantes, orientais ou adocicadas.
Os corantes
O aspeto estético das velas também desempenha um papel fundamental, já que estas são, muitas vezes, usadas como elemento decorativo. Para colorir velas, são utilizados diversos pigmentos ou corantes específicos. Os pigmentos são geralmente aplicados na superfície externa, enquanto os corantes penetram na cera, colorindo-a em profundidade. Em alguns casos, são adicionados aditivos para fixar melhor a cor ou para solidificar a cera.
Voltar ao topoQuais os poluentes emitidos pelas velas?
Quando acendemos uma vela, o calor da chama derrete a cera à volta do pavio. A cera derretida é absorvida por capilaridade pelo pavio e sobe até à chama, onde reage com o oxigénio do ar. Este processo de combustão produz calor, luz, vapor de água, dióxido de carbono e, infelizmente, algumas substâncias potencialmente tóxicas.
É o equilíbrio entre a cera, o oxigénio e a chama que permite que a vela queime de forma contínua. Uma vela de boa qualidade, que queima corretamente, não criará praticamente fuligem.
Já se a chama tremeluzir ou emitir fumo, tal é sinal de que pode haver um problema: o pavio pode ser muito longo ou a vela estar exposta a correntes de ar. Nestas situações, é aconselhável apagá-la, encurtar o pavio para cerca de 6 mm e colocá-la longe de correntes de ar ou de ventiladores.
Uma vela acesa corretamente gera menos poluentes potencialmente perigosos.
Que poluentes são emitidos pela combustão das velas?
Uma vela acesa liberta vários poluentes em seu redor que contribuem para piorar a qualidade do ar. Em espaços fechados, a exposição por inalação dessas substâncias aumenta, o que pode ter riscos para a saúde. Mas que substâncias são essas?
- Gases inorgânicos: monóxido de carbono, dióxido de carbono e dióxido de azoto.
- Compostos orgânicos voláteis (COV): formaldeído, acetaldeído, acroleína, benzeno, estireno, tolueno, xilenos, naftaleno e, no caso específico das velas perfumadas, limoneno, benzaldeído e linalol.
- Compostos orgânicos semivoláteis (SVOC): hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP), como benzopireno, dibenzodioxinas policloradas (PCDD) e dibenzofuranos policlorados (PCDF).
- Material particulado (PM): partículas sólidas e líquidas suspensas no ar, de diferentes tamanhos. Nas PM10, o diâmetro é inferior a 10 micrómetros; nas PM2,5, é inferior a 2,5 micrómetros, enquanto, nas partículas ultrafinas, varia entre 20 e 100 nanómetros.
Note que as substâncias referidas já estão presentes no ar interior das casas devido a outras fontes de poluição, como cigarros, lareiras, fogões a lenha e até mesmo aparelhos de ar condicionado, caldeiras a gás, tintas e alguns materiais de construção. Portanto, usar velas só irá piorar ainda mais a qualidade do ar das habitações.
O que pode influenciar a quantidade de emissões?
A composição das velas (incluindo a presença de fragrâncias) determina o tipo e a quantidade de substâncias tóxicas emitidas. Contudo, o consumidor nem sempre tem forma de verificar este aspeto no momento da compra.
Algumas investigações sugerem que as fragrâncias florais, orientais, picantes e adocicadas libertam quantidades menores de formaldeído e acetaldeído do que as mais frescas e frutadas. Por outro lado, as emissões de benzeno e de partículas finas são menores nas fragrâncias orientais.
O pavio também desempenha um papel crucial. O material, o tamanho e quaisquer tratamentos químicos – necessários para o preservar durante a combustão – podem ter influência na qualidade da chama. Um pavio mal dimensionado (excessivamente longo, por exemplo) pode levar a que a chama fique trémula, o que aumenta a produção de fuligem e de partículas ultrafinas. Além disso, um estudo do Ministério do Ambiente dinamarquês concluiu que os pavios tratados com sais solúveis em água, como fosfatos e sulfatos de amónio, podem aumentar significativamente a emissão de partículas ultrafinas.
Por fim, o ambiente em que a vela queima tem também um impacto significativo. As correntes de ar ou uma ventilação inadequada podem comprometer a combustão e promover a libertação de mais substâncias tóxicas.
Para minimizar esses efeitos, é aconselhável colocar a vela num local bem ventilado, mas ao abrigo de correntes de ar.
Voltar ao topoQuais os riscos das velas para a saúde?
Alguns especialistas alertam para os possíveis efeitos nocivos da exposição às emissões das velas. Mas, atualmente, não existe evidência de riscos para a saúde associados ao seu uso.
Contudo, sabe-se que as velas emitem substâncias potencialmente perigosas, como formaldeído, benzeno e benzo(a)pireno, já classificadas pela IARC (agência internacional de pesquisa sobre o cancro) como cancerígenas para os humanos. Além disso, libertam tolueno, uma neurotoxina, isto é, uma toxina que afeta o sistema nervoso.
Algumas investigações sobre as emissões de vários tipos de velas (perfumadas e sem fragrâncias, feitas com ceras diferentes) indicam que, geralmente, a quantidade de substâncias libertadas pelas velas no ar interior é reduzida e tende a permanecer abaixo dos limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a qualidade do ar nos espaços interiores.
Porém, há que interpretar estes resultados com cautela, já que as condições em laboratório, onde as velas foram testadas, podem não contemplar uma série de fatores ambientais e, por isso, não refletir a realidade. A começar pela composição das velas existentes no mercado, que pode ser diferente daquelas que foram testadas em laboratório, e pelos modos de utilização (que variam) entre os consumidores. Vários fatores, como a duração e a frequência de uso, o número de velas acesas simultaneamente e o seu tamanho, mas também as condições de ventilação do espaço, podem influenciar significativamente a concentração de poluentes e, consequentemente, a nossa exposição a essas substâncias.
Até ao momento, não existem evidências que relacionem o uso de velas com o desenvolvimento de certas doenças. De um modo mais geral, os efeitos da poluição doméstica na saúde humana ainda são, de resto, pouco estudados.
As pesquisas disponíveis concentram-se essencialmente sobre os efeitos a curto prazo e sugerem que a exposição aos poluentes do ar interior pode afetar a função pulmonar, o sistema cardiovascular e a atividade cerebral. Alguns estudos de maiores dimensões levantam a hipótese de as partículas libertadas em ambientes fechados poderem promover processos inflamatórios e stresse oxidativo, aumentando o risco de problemas cardiovasculares e respiratórios.
Mas será melhor deixar de usar velas? Não, não é preciso banir as velas, mas convém usá-las com cuidado. Se gosta de velas e estas o fazem sentir-se bem, pode continuar a usufruir dos efeitos calorosos da chama, mas com algumas precauções. É aconselhável limitar o número de velas acesas em simultâneo e reduzir o tempo de queima. Além disso, é essencial ventilar o espaço, mesmo após as apagar. Estes cuidados são particularmente importantes na presença de crianças, grávidas e pessoas com problemas respiratórios.
As velas de parafina são seguras?
A parafina é um derivado do petróleo utilizado em vários setores, incluindo no fabrico de cosméticos, de produtos farmacêuticos e velas, sendo também usado como aditivo em diversos alimentos. A parafina é a cera mais utilizada no mundo, mas as preocupações sobre o seu uso surgem principalmente devido à sua origem e às potenciais emissões produzidas durante a combustão.
Alguns estudos analisaram as substâncias emitidas durante a queima de velas de parafina e detetaram compostos orgânicos voláteis (COV), como tolueno e benzeno, conhecidos pelos seus potenciais efeitos nocivos na saúde. Contudo, a comunidade científica não é unânime quanto aos riscos reais associados a estas emissões.
A National Candle Association, organização norte-americana que estabelece regras de segurança para o fabrico de velas, afirma que nenhum estudo científico demonstrou que a queima de parafina representa um risco para a saúde humana. Consequentemente, o uso de velas de parafina continua a ser considerado seguro em condições normais e moderadas de utilização.
Um estudo publicado no Journal of Regulatory Toxicology and Pharmacology, uma revista científica na área da toxicologia e farmacologia, também conclui que as emissões de formaldeído e benzeno das velas de parafina estão dentro dos limites de exposição definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os pavios contêm chumbo?
É raro encontrar-se, hoje, pavios com chumbo. Segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Velas, menos de 2% dos pavios usados na Europa contêm este metal tóxico. A maioria é feita de algodão, ideal para uma queima uniforme, ou de madeira, escolhida pelo seu estalido característico, semelhante ao de uma lareira a crepitar. As velas de exterior, por sua vez, têm, geralmente, pavios reforçados com papel, zinco ou estanho, para garantir uma maior estabilidade da chama.
No entanto, o risco de exposição ao chumbo ainda persiste: algumas velas importadas de países de fora da UE podem não atender aos padrões europeus de segurança e, em produtos de baixa qualidade, matérias-primas como corantes e cera podem conter resíduos de chumbo por contaminação.
Voltar ao topoAs velas perfumadas são mais nocivas?
Segundo vários estudos, as velas perfumadas, tão populares para mascarar odores desagradáveis em casa, poluem mais do que as isentas de perfumes. Alguns estudos indicam que tendem a emitir uma quantidade e variedade maior de compostos orgânicos voláteis (COV). Estes compostos podem surgir da própria combustão da cera – e emitir formaldeído, acetaldeído e benzeno – ou da evaporação das fragrâncias, como limoneno, linalol e benzaldeído.
O tipo de fragrâncias também parece afetar as emissões: as fragrâncias florais, frescas e frutadas geralmente liberam mais COV do que as picantes ou orientais, devido à volatilidade diferente dos seus componentes. Além disso, as velas perfumadas podem gerar níveis mais altos de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP).
A boa notícia é que, quando usadas com moderação e em ambientes bem ventilados, as concentrações dessas substâncias geralmente permanecem dentro dos limites considerados seguros.
As velas perfumadas podem desencadear alergias?
Além de terem um impacto potencialmente maior na qualidade do ar, as velas perfumadas podem representar um risco para pessoas com alergias ou sensibilidades respiratórias, como asmáticos. As fragrâncias sintéticas geralmente contêm ftalatos, substâncias usadas para fixar o aroma e que podem ser libertadas no ar durante a combustão e agravar sintomas de alergia ou desencadear crises de asma em indivíduos mais sensíveis.
Um dos compostos mais controversos é o limoneno, uma fragrância alergénica conhecida por causar irritação na pele, dificuldades respiratórias e asma, principalmente em crianças. Problemas semelhantes foram encontrados com outros produtos domésticos que contêm os mesmos tipos de ingredientes, como detergentes e desodorizantes.
O Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia (ACAAI) recomenda, por isso, que as pessoas com asma evitem utilizar velas perfumadas. Para reduzir o risco de reações alérgicas, verifique o rótulo: os riscos de sensibilização cutânea e respiratória devem ser assinalados.
Dicas para um uso seguro das velas
A National Candle Association fornece algumas informações úteis aos utilizadores de velas.
- Corte o pavio de modo a ficar com 6 mm antes de acender a vela e remova eventuais resíduos à volta para evitar chamas instáveis e a formação de fuligem (fumo preto).
- Da primeira vez que acender a vela, deixe a cera derreter até às bordas, para evitar a formação de uma cova que atrapalhará a combustão nas utilizações subsequentes.
- Não exceda o tempo de queima indicado pelo fabricante. Ao deixar uma vela acesa muito tempo, acumula-se mais carbono no pavio, tornando a chama instável e mais alta do que o normal. Isso pode gerar fumos e fuligem. Para evitar que tal aconteça, após quatro horas de utilização, apague a vela durante, pelo menos, duas horas antes de voltar a acendê-la.
- Evite correntes de ar, para evitar que a chama fique instável e cause uma combustão irregular e fuligem. Coloque a vela longe de janelas abertas, de ventiladores e aparelhos de ar condicionado, e também de zonas de passagem.
- Guarde a vela num local fresco e seco, de preferência numa caixa com tampa, para a proteger do pó e preservar o seu aroma.
Além disso, não se esqueça de algumas regras de bom senso.
- Ventile bem os espaços interiores para reduzir os níveis de poluentes no ar.
- Limite o número de velas acesas ao mesmo tempo.
- Mantenha as velas a uma certa distância para reduzir a inalação direta de quaisquer substâncias nocivas.
- Mantenha-as longe de crianças e animais. Cuidado com velas com formatos de frutos ou doces (como morangos, maçãs, cupcakes ou gelados). Algumas parecem mesmo comida e podem enganar os mais pequenos.
- Não deixe velas acesas sem supervisão.
- Apague-as sempre antes de se deitar.
Regulamentação e rotulagem das velas
O consumidor não tem como conferir a composição de uma vela no momento da compra, já que a lei não exige que essa informação conste do rótulo. Contudo, prestar atenção ao rótulo já fornece algumas informações. Por exemplo, caso a vela inclua o nome do fabricante, pode verificar se a empresa é membro da Associação Europeia de Fabricantes de Velas. Embora tal não seja uma garantia absoluta de qualidade, poderá sinalizar o empenho da empresa em respeitar padrões específicos de segurança.
Como são regulamentadas as velas?
As velas são classificadas como “misturas químicas” e devem, por isso, reger-se pelo Regulamento REACH (que impõe um conjunto de obrigações quanto ao Registo, Autorização e Restrição de Produtos Químicos) e pelo Regulamento CLP (Classificação, Embalagem e Rotulagem). Ambos os regulamentos são essenciais para um uso seguro de produtos químicos e asseguram um elevado nível de proteção da saúde humana e ambiental.
Além da segurança química, existem normas técnicas específicas para velas de interior. Essas regulamentações especificam aspetos como o nível de fuligem produzida pela combustão, a segurança contra incêndio das velas e as informações de segurança obrigatórias que devem ser indicadas no rótulo. Essas normas ajudam a garantir o uso mais seguro de velas em ambientes domésticos.
Sensibilizantes para as vias respiratórias e pele obrigatórios no rótulo
O rótulo é a principal fonte de informação sobre os perigos de um produto químico. Para uma substância ou mistura à venda no mercado nacional, o rótulo deve ser redigido em português. As velas (quando classificadas como misturas perigosas) devem obrigatoriamente mencionar:
- o nome e contacto do(s) fornecedor(es);
- a quantidade nominal da substância ou mistura;
- um código para identificação do produto (UFI), composto por 16 caracteres, que vincula o produto a informações sobre a sua composição, usos e toxicidade. É essencial em casos de emergência, pois permite identificar rapidamente eventuais substâncias envolvidas em acidentes ou envenenamentos;
- pictogramas e advertências de perigo, se for o caso, entre outras recomendações de prudência e informações suplementares exigidas.
No que toca aos pictogramas de advertência e perigo, eis alguns exemplos que devem constar do rótulo das velas:
- não deixe uma vela acesa sem supervisão;
- mantenha longe de objetos e materiais inflamáveis;
- mantenha fora do alcance de crianças e animais de estimação;
- mantenha pelo menos cinco centímetros de distância entre uma vela e outra.
As substâncias que levam à hipersensibilidade das vias respiratórias após inalação (sensibilizantes respiratórios) e as que provocam uma reação alérgica por contacto com a pele (sensibilizantes cutâneos) devem obrigatoriamente constar do rótulo, sempre que presentes numa concentração igual ou superior a 0,1 por cento. Nestes casos, o rótulo deve mencionar advertências de perigo como “quando inalado, pode provocar sintomas de alergia, asma ou dificuldades respiratórias” ou “pode provocar uma reação alérgica cutânea".
Voltar ao topoAlternativas às velas perfumadas
Muitos consumidores, para reduzir a sua exposição a substâncias potencialmente nocivas, preferem alternativas mais ecológicas à parafina, feitas com ceras vegetais à base de soja, coco ou canola.
O marketing promove essas velas “100% naturais” como alternativas menos poluentes do que a parafina. Mas não é certo que as velas naturais e ecológicas sejam realmente mais seguras: alguns estudos sugerem que as emissões dessas velas também contêm substâncias perigosas similares às das velas de parafina. A National Candle Association (NCA) e a European Candle Manufacturers Association (ECMA) confirmam que todas as ceras queimam da mesma forma, sendo o seu impacto na qualidade do ar interior comparável.
Mais do que o tipo de cera, o que realmente influencia a qualidade da combustão é a pureza das matérias-primas utilizadas: uma cera bem purificada e refinada garante uma chama mais limpa e reduz a emissão de subprodutos tóxicos.
Pontualmente, em dias festivos ou para criar uma atmosfera acolhedora, não há mal nenhum em acender algumas velas, desde que as use com moderação e siga os cuidados já referidos. Para reduzir a concentração inevitável de poluentes no ar interior, use ou não velas, o melhor é mesmo arejar a casa todos os dias.
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