Pediram para verificar contador ou fatura de energia? Não decida sob pressão
Bateram-lhe à porta e pediram para verificar as faturas de eletricidade e gás ou o contador? Recebeu uma mensagem em nome do seu fornecedor de energia a solicitar um pagamento? Não partilhe qualquer informação, não pague, nem assine nada sem ler estes conselhos. Pode ser burla.
Os alertas são frequentes e, muitas vezes, partem das próprias empresas, cujo nome é utilizado em tentativas de burla porta-a-porta. Gasto de água, a fatura do serviço de televisão ou a renegociação do contrato de fornecimento de eletricidade ou gás natural são alguns dos pretextos utilizados. Por vezes, os consumidores são levados a dar informações e a assinar contratos nem sempre vantajosos. Outras situações comuns são as das chamadas telefónicas e das mensagens enviadas em nome do fornecedor de energia a solicitar pagamentos. Em caso de dúvida, não clique nos links enviados nem pague qualquer valor enquanto a questão não estiver esclarecida.
6 dicas para evitar burlas porta-a-porta
- Quando for interpelado ao domicílio, desconfie de argumentos como "vamos verificar se a sua fatura está conforme as regras que entraram em vigor este ano", "podemos analisar as suas faturas para saber se está a pagar a mais?" ou ainda "estamos a fazer um inquérito em nome do regulador, e gostaríamos de verificar a sua fatura".
- Se pretende saber mais sobre a alegada proposta, comece por pedir a identificação do vendedor. Caso não consiga confirmar a veracidade da identificação, não deixe que entrem em sua casa. Registe a data e a hora a que o abordaram, assim como os nomes das pessoas tal como se identificaram, e contacte a empresa que referiram.
- Não partilhe as suas faturas, pois têm informação suficiente para iniciar um processo de mudança. Nas mãos de burlões, pode ser uma fonte de problemas futuros.
- Nunca assine um contrato sem o ler. Em caso de dúvida, não assine.
- Não decida sob pressão. As boas oportunidades voltam. Se a oportunidade parece imperdível, peça para ser contactado pela empresa por outro meio (telefone ou e-mail) e para lhe enviarem a documentação relevante. Informe que precisa de tempo para refletir sobre outras propostas que existam no mercado.
- Antes de dizer “sim” e assinar contrato, pense bem sobre a proposta. Informe-se e compare preços e condições nos simuladores de telecomunicações ou eletricidade e gás natural da DECO PROteste.
Quando há este tipo de abordagem e o consumidor acaba por celebrar contrato, tem direito a um prazo de reflexão de 14 dias, a contar da data em que assinar. Durante este período, pode pôr fim ao mesmo, sem qualquer despesa associada, nem necessidade de dar qualquer justificação.
Se, na sequência de uma venda porta-a-porta, acabar por contratar e mais tarde tiver suspeitas de burla, pode apresentar queixa no prazo de seis meses. É possível denunciar vários crimes (entre eles, a burla) sem ter de ir à esquadra.
Se acha que foi alvo de conduta incorreta por parte de uma empresa, pode ainda usar a plataforma Reclamar da DECO PROteste para expor a situação. O caso será enviado para a empresa com o apoio de juristas.
3 passos para evitar fraudes telefónicas
- Se recebeu uma chamada ou uma mensagem (SMS, WhatsApp ou e-mail) a solicitar um pagamento em atraso, não responda e contacte diretamente a empresa visada a pedir um esclarecimento a esse propósito. Não clique em qualquer link nem autorize qualquer pagamento.
- Alguns fornecedores disponibilizam páginas específicas para a denúncia de tentativas de fraude feitas em seu nome. Use-as para expor o seu caso. A EDP Comercial, por exemplo, permite fazer um despiste a partir de um formulário online.
- Se suspeitar de que está a ser vítima de fraude, use a ferramenta da DECO PROteste para testar o link suspeito e denuncie o caso às autoridades.
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Os alertas são frequentes e, muitas vezes, partem das próprias empresas, cujo nome é utilizado em tentativas de burla porta-a-porta. Gasto de água, a fatura do serviço de televisão ou a renegociação do contrato de fornecimento de eletricidade ou gás natural são alguns dos pretextos utilizados. Por vezes, os consumidores são levados a dar informações e a assinar contratos nem sempre vantajosos. Outras situações comuns são as das chamadas telefónicas e das mensagens enviadas em nome do fornecedor de energia a solicitar pagamentos. Em caso de dúvida, não clique nos links enviados nem pague qualquer valor enquanto a questão não estiver esclarecida.
6 dicas para evitar burlas porta-a-porta
- Quando for interpelado ao domicílio, desconfie de argumentos como "vamos verificar se a sua fatura está conforme as regras que entraram em vigor este ano", "podemos analisar as suas faturas para saber se está a pagar a mais?" ou ainda "estamos a fazer um inquérito em nome do regulador, e gostaríamos de verificar a sua fatura".
- Se pretende saber mais sobre a alegada proposta, comece por pedir a identificação do vendedor. Caso não consiga confirmar a veracidade da identificação, não deixe que entrem em sua casa. Registe a data e a hora a que o abordaram, assim como os nomes das pessoas tal como se identificaram, e contacte a empresa que referiram.
- Não partilhe as suas faturas, pois têm informação suficiente para iniciar um processo de mudança. Nas mãos de burlões, pode ser uma fonte de problemas futuros.
- Nunca assine um contrato sem o ler. Em caso de dúvida, não assine.
- Não decida sob pressão. As boas oportunidades voltam. Se a oportunidade parece imperdível, peça para ser contactado pela empresa por outro meio (telefone ou e-mail) e para lhe enviarem a documentação relevante. Informe que precisa de tempo para refletir sobre outras propostas que existam no mercado.
- Antes de dizer “sim” e assinar contrato, pense bem sobre a proposta. Informe-se e compare preços e condições nos simuladores de telecomunicações ou eletricidade e gás natural da DECO PROteste.
Quando há este tipo de abordagem e o consumidor acaba por celebrar contrato, tem direito a um prazo de reflexão de 14 dias, a contar da data em que assinar. Durante este período, pode pôr fim ao mesmo, sem qualquer despesa associada, nem necessidade de dar qualquer justificação.
Se, na sequência de uma venda porta-a-porta, acabar por contratar e mais tarde tiver suspeitas de burla, pode apresentar queixa no prazo de seis meses. É possível denunciar vários crimes (entre eles, a burla) sem ter de ir à esquadra.
Se acha que foi alvo de conduta incorreta por parte de uma empresa, pode ainda usar a plataforma Reclamar da DECO PROteste para expor a situação. O caso será enviado para a empresa com o apoio de juristas.
3 passos para evitar fraudes telefónicas
- Se recebeu uma chamada ou uma mensagem (SMS, WhatsApp ou e-mail) a solicitar um pagamento em atraso, não responda e contacte diretamente a empresa visada a pedir um esclarecimento a esse propósito. Não clique em qualquer link nem autorize qualquer pagamento.
- Alguns fornecedores disponibilizam páginas específicas para a denúncia de tentativas de fraude feitas em seu nome. Use-as para expor o seu caso. A EDP Comercial, por exemplo, permite fazer um despiste a partir de um formulário online.
- Se suspeitar de que está a ser vítima de fraude, use a ferramenta da DECO PROteste para testar o link suspeito e denuncie o caso às autoridades.