Desumidificadores: como testamos

Para avaliar o desempenho dos desumidificadores, verificámos a capacidade de extração de água em quatro diferentes condições de humidade e temperatura (incluindo as condições que mais se aproximam da realidade do nosso país) e medimos a rapidez dos equipamentos para reduzir a humidade de 80% para 60% numa sala.
Verificámos também se a distribuição do ar que sai do desumidificador é uniforme, pontuámos a sua autonomia e a facilidade de utilização, e medimos o ruído produzido durante o funcionamento.
Os desumidificadores selecionados apresentam uma capacidade de extração entre 10 e 12 litros de água por dia e entre 16 e 20 litros. Apesar de serem valores meramente indicativos, os primeiros são recomendados para áreas entre 20 e 25 m2, enquanto os segundos podem servir para áreas superiores, entre 35 e 40 netros quadrados.
Verificámos a eficiência do equipamento, tendo em conta a energia consumida e a capacidade de extração de água, o tempo necessário para reduzir a humidade da sala de 80% para 60% e medimos o consumo em standby.
Analisámos o peso e as dimensões dos aparelhos e medimos a capacidade dos seus reservatórios, para determinar a quantidade de água que é possível armazenar até que o aparelho suspenda o seu funcionamento e seja necessário esvaziá-lo.
Nos nossos testes pontuamos ainda questões relacionadas com o transporte, a facilidade de utilização e programação, bem como aspetos que facilitem a limpeza e o manuseamento do reservatório. As instruções são também analisadas.
Quais os principais critérios?
- Capacidade de extração. Para diferentes condições de humidade e de temperatura específicas, medimos o volume de água que o aparelho tem capacidade de extrair da divisão, durante 24 horas de funcionamento.
- Fator eficiência. Embora a capacidade de extração seja uma das características mais importantes dos desumidificadores, o equipamento não deve consumir muita energia para realizar esta ação. Visto que estes equipamentos trabalham várias horas por dia, avaliámos a sua eficiência, tendo em conta o volume de água extraído e a energia consumida.
- Autonomia. Se o desumidificador apresentar uma elevada capacidade de extração e o volume do seu reservatório for pequeno, terá de esvaziá-lo com mais frequência. Analisámos a relação entre estes dois parâmetros para avaliar a autonomia do aparelho até suspender o seu funcionamento.
- Regulação da humidade. O higróstato permite controlar os valores de humidade relativa a partir dos quais o equipamento ativa ou suspende o seu funcionamento. Avaliámos a sua precisão, tendo por base os valores de humidade relativa registados em diferentes pontos de medição na câmara de testes.
- Ruído. Os desumidificadores podem ser ruidosos, o que pode ser incomodativo se estiver numa divisão com o equipamento a funcionar. Por este motivo, avaliámos também o ruído de cada um dos aparelhos.
- Conversão para esgoto contínuo. Verificamos se o desumidificador pode estar ligado com drenagem contínua, o que pode ser útil quando a sua utilização se resume a uma divisão. Ao ligar o aparelho com drenagem contínua, evita ter de esvaziar o reservatório.
- Transporte. Os desumidificadores podem ser equipamentos pesados, pelo que a existência de rodas ou pegas que facilitem o seu transporte entre divisões é também tido em consideração.
- Facilidade de utilização. Pontuámos ainda os controlos e facilidade de programação do aparelho, como também as questões relacionadas com a sua limpeza e manuseamento do depósito.