Combustíveis: é tudo igual ao litro?

Abastecer o carro com o combustível mais barato poderá ser uma boa opção? Os testes a gasóleo low-cost, regular e premium que realizámos em 2012 mostraram que não havia diferenças significativas nem ao nível do consumo nem nos depósitos do motor.
Na hora de abastecer o carro, sobretudo numa altura em que os preços dos combustíveis não param de aumentar, é normal que o consumidor se questione: low-cost, regular ou premium?
Para ajudar o consumidor a responder a esta questão, em 2012 realizámos um estudo em que avaliámos o efeito do uso do gasóleo. Testámos quatro combustíveis: Galp Gforce, Galp Hi-Energy, Jumbo e Intermarché, os líderes de mercado nos seus segmentos na altura. Doze mil quilómetros percorridos, os quatro carros que utilizámos exibiram consumos muito idênticos e, no interior do motor, não vislumbrámos diferenças relevantes nos depósitos.
Em matéria de consumo, medimos uma diferença sem significado: 0,13 litros aos 100 quilómetros entre o pior e o melhor caso, ou seja, uma diferença de dois por cento. Por exemplo, a pressão incorreta nos pneus aumentava o consumo em 5%, o que equivalia a mais 0,33 l/100 quilómetros.
Se o impacto era igual, porquê pagar mais? Na altura da publicação do nosso estudo, concluímos que a diferença de preço entre o gasóleo Gforce e Hi-Energy, ambos da Galp, resultava numa prática comercial desleal. As promessas de menor consumo, menores emissões poluentes e maior proteção do motor com poupanças futuras não passavam de marketing para cobrar mais uma dezena de cêntimos ao litro.
Para poupar em combustíveis, siga os nossos conselhos para uma condução mais eficiente.
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Em matéria de consumo, medimos uma diferença sem significado: 0,13 litros aos 100 quilómetros entre o pior e o melhor caso, ou seja, uma diferença de dois por cento. Por exemplo, a pressão incorreta nos pneus aumentava o consumo em 5%, o que equivalia a mais 0,33 l/100 quilómetros.
Se o impacto era igual, porquê pagar mais? Na altura da publicação do nosso estudo, concluímos que a diferença de preço entre o gasóleo Gforce e Hi-Energy, ambos da Galp, resultava numa prática comercial desleal. As promessas de menor consumo, menores emissões poluentes e maior proteção do motor com poupanças futuras não passavam de marketing para cobrar mais uma dezena de cêntimos ao litro.
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