Exmos senhores,
No dia 19 de junho de 2025, deixei na vossa loja um vestido novo, com etiqueta, para:
Ajustar as alças;
Retirar uma fita decorativa;
Fazer a bainha (marcada na loja com os sapatos que iria usar);
E ainda aplicar um ponto de cada lado do peito, por sugestão da costureira, para melhor caimento.
Fui informada de que o vestido estaria pronto a partir do dia 1 de julho, mas só o consegui levantar no dia 7 de julho devido a questões profissionais, porque julguei que teria de ser eu a levanta-lo para poder fazer a prova do vestido na loja, data em que não me foi solicitado experimentá-lo. Ao fazê-lo em casa, percebi que as alças estavam assimétricas. Voltei à loja a 11 de julho, onde a mesma costureira reconheceu o problema e ficou de corrigir as alças.
A data indicada para a recolha do vestido foi o dia 14 (data em que também por motivos profissionais não poderia deslocar à loja) e por sugestão da senhora que me estava a atender o vestido foi recolhido pelo meu pai no dia 14 de julho.
Na noite de 14 de julho, ao experimentar o vestido com os sapatos, constatei que:
Bainha visivelmente torta à frente (mais curta de um lado);
Comprimento inferior ao marcado;
Parte de trás do vestido significativamente mais comprida, criando um efeito “cauda” não solicitado.
Contactei a loja a 15 de julho, porque tendo uma viagem marcada não poderia ir lá presencialmente, a informar da situação. Foi-me dito para regressar à loja após regressar de viagem.
No dia 27 de julho dirigi-me ao estabelecimento e outra funcionária confirmou que a bainha estava mal feita e propôs um ajuste na cintura para compensar o facto de estar mais curto que o desejado. O vestido ficou no estabelecimento para correção, com previsão de entrega a 3 de agosto (data em que mais uma vez me dirigi à loja) mas só ficou disponível a 4 de agosto. Ao experimentá-lo, o vestido mantinha-se curto e com corte irregular. Foi-me pedido para voltar dentro de 45 min, facto a que acedi, mas quando regressei o problema mantinha-se. Solicitei então nesse momento a devolução do valor do serviço e o contacto da gerência. A responsável da loja pediu-me que voltasse no dia seguinte pois iam tentar pela última vez baixar o vestido na cintura e nas alças. Facto a que eu acedi.
No dia 5 de agosto, voltei à loja. Ao experimentar o vestido mais uma vez, verifiquei que:
O vestido continuava curto;
Apresentava linhas desfiadas;
A costura da cintura tinha sido alterada de forma incorreta;
O vestido encontra-se danificado e inutilizável.
Nessa data, entreguei o NIB e o recibo de compra do vestido, e informei que requeria a devolução do valor do arranjo e do vestido. Que tendo em conta o fator que tinha referido aquando da solicitação do arranjo que necessitava do vestido para uma cerimónia em agosto e o facto do vestido estar danificado, informei a responsável de loja que tive de proceder à compra de um novo vestido e incorrer em gastos adicionais.
Foi-me dito que o assunto seria reportado ao patrão e que o vestido ficaria na loja e que seria resolvido o problema.
Tendo em conta que não recebi mais nenhum contacto. No dia 7 de agosto liguei para a loja e fui informada de que teria de voltar à loja para nova prova. Reiterei que não tenho qualquer interesse numa nova prova, uma vez que o vestido se encontra danificado e que tive de comprar outro vestido, incorrendo em mais despesas por falhas no serviço e solicitei novamente o contacto da gerência, sem sucesso.
Após essa situação recebi um e-mail que dizia apenas que o vestido estava pronto para ser levantado e quando questionei sobre a devolução, pois tinha sido o que tinha ficado acordado com a supervisora da loja não obtive resposta.
Meses depois continuo sem ter recebido o valor do arranjo e nem a indemnização pelo vestido que ficou danificado, correspondendo ao calor da compra.