Exmos. Senhores,
No dia vinte e seis de dezembro de 2024 dirigimo-nos à loja JOM em Portimão para comprar um espelho. Ao pedirmos o artigo, o funcionário disse-nos que era o último e que o ia embalar para nós.
Dirigimo-nos à caixa e efetuamos o pagamento. Em momento algum fomos informados de que sendo um artigo de exposição, as condições de devolução eram específicas por não ter embalagem própria. Pagámos 109€ pelo artigo.
Ao chegarmos a casa não gostámos de ver o artigo no local pretendido e ligámos logo para a loja a informar se poderíamos devolver, ao que referiram que sim. No dia seguinte, vinte e sete de dezembro, dirigimo-nos à loja na parte da manhã para efetuar a troca. Assim que referimos que queríamos trocar o espelho perguntaram logo se estava na embalagem original, referimos que não, que estava embalado manualmente tal como nos tinha sido entregue, uma vez que era um artigo de exposição. Assim que referimos essa informação a funcionária disse logo que tinha que ir informar a gerente de loja. Ao que ficámos surpreendidos uma vez que no ato da compra ninguém nos informou que sendo um artigo de exposição este não poderia ser trocado ou que exigia condições específicas.
Pedimos que nos fosse passado um voucher/vale, uma vez que de momento não gostávamos de mais nenhum espelho e sendo um valor elevado, 109€ não íamos gastar aquele valor por gastar, sem precisar de mais artigos de momento.
A gerente de loja dirigiu-se a nós (até ao momento tinha permanecido sempre no gabinete, andando a funcionária para dentro e para fora a perguntar-lhe como deveria agir) sublinhou o recibo onde diz “Só efetuamos trocas dos artigos nas embalagens originais no prazo de 15 dias mediante apresentação do documento”, e de forma até bastante autoritária referiu que tínhamos que escolher um artigo naquele momento e que não nos devolvia o dinheiro. Informámos a senhora que não queríamos o dinheiro, mas sim um voucher para voltar posteriormente à loja e escolher outro artigo uma vez que naquele momento não tínhamos nada para escolher no montante de 109€, por ser um valor elevado. Continuou a falar connosco de forma até insolente a referir que tinha que ser naquele momento. Referimos à senhora que sendo essa a política da loja, uma vez que em qualquer loja deste tipo nos é facultado o voucher nos deviam ter informado no ato da compra, ao que uma vez mais reportou para a frase que se encontra no talão. Dissemos-lhe que o que está no talão é o que está em qualquer talão de qualquer loja. Perante tal situação, pedimos o livro de reclamações, efetuamos a reclamação, devolvemos o artigo, abandonámos a loja sem trazer nada em troca.
Consideramos esta situação inadmissível, uma vez que o que nós pretendíamos era que o valor do artigo fosse creditado na nossa conta cliente, tal como mencionado no artigo VII das condições gerais de venda, conforme descrito no site da loja.
Consideramos esta situação muito desagradável e de total falta de respeito para com o consumidor, uma vez que, o rigor que é imposto ao fazer a troca não é o mesmo no ato do pagamento. Deveriam ter informado de que, como era um artigo de exposição não emitiam nota de crédito para uma compra posterior e nesse caso nem teríamos comprado
Cumprimentos.