Venho por este meio solicitar a vossa ajuda na seguinte situação:O meu neto de 8 anos tem tido um estrabismo divergente intermitente e por períodos variáveis, tendo sido alvo de vigilância mas não de intervenção médica, pois esta situação apresentava-se como um processo de desenvolvimento e não patológico, tal como referido em relatório médico.Nos últimos seis meses surgiu uma nova situação: começou a observar-se persistência de estrabismo, com impacto direto na qualidade da visão e na sua vida escolar da criança, algo que não acontecia até então.A médica de oftalmologia propôs-nos uma pequena intervenção passível de correção do problema que agora se apresentou, havendo, numa ação atempada a prevenção de surgimento de outros sintomas/complicações e de posteriores e mais dispendiosas necessidades.Ele tem uma apólice de seguro de saúde Multicare desde 2021, que substituiu o seguro de saúde que tinha desde bebé. Esta transferência de seguro deu-se com a premissa de que todas as coberturas do anterior seguro, passariam sem carências para esta nova apólice e esse era um pré requisito para nós, clientes, sem o qual a mudança de seguro não ocorreria. A Multicare defende avidamente a medicina preventiva, promovendo a realização de check ups frequentes pelos seus clientes, no sentido de minimizar problemas de saúde e tratamentos dispendiosos a médio/longo prazo. Perante tal filosofia corporativa, não compreendo como recusam apoiar uma intervenção destas.Quando aderimos aos serviços da multicare, tendo transferido a nossa apólice de outra seguradora, foi-nos garantido pelo vosso mediador comercial, de que estavam asseguradas todas as coberturas previstas na apólice da outra seguradora (contratualizada quando o meu neto era bebé, portanto muito antes de qualquer situação oftalmológica se ter manifestado) e neste momento a Multicare está a apresentar uma recusa justificando-se com uma pré existência, que não existe.Perante tais argumentos, solicitámos reavaliação e aceitação do pedido de cirurgia que se mantem recusada, com a justificação de que apenas estão cobertas situações de saúde posteriores a 2021.Como associado da DECO, venho pedir ajuda neste desafio. Como podemos agir?Com os melhores cumprimentos, António Tomé Correia