Sou pessoa segura da apólice nº XX/XXX290 da Real Vida Seguros, com cobertura ativa e paga de Doenças Graves e Medicina de Precisão. Fui diagnosticada com carcinoma invasivo multifocal da mamma (G3), confirmado por exame anatomopatológico e laudos médicos do SNS.
Apesar de toda a documentação entregue, a seguradora recusou acionar a cobertura, alegando que se trata de um “tumor não invasivo (carcinoma in situ)”, o que não corresponde à realidade médica nem jurídica. A própria biópsia confirma o componente invasivo maligno, o que deveria bastar para ativar a apólice. A Real Vida está a ignorar parte essencial do diagnóstico para fugir à responsabilidade contratual.
Entreguei todos os documentos exigidos, incluindo o exame que comprova o diagnóstico. Após semanas de silêncio, recebi uma resposta evasiva e infundada, baseada numa interpretação incorreta e incompleta da doença.
Esta atitude constitui:
Violação do contrato de seguro;
Desrespeito pela boa-fé contratual (art. 762.º do Código Civil);
Falta de ética e sensibilidade perante uma situação oncológica grave.
Estou a apresentar queixa à ASF, ao Provedor do Cliente da Real Vida, e avalio avançar judicialmente, com pedido de indemnização por danos morais e materiais.
Exijo:
Ativação imediata da cobertura de Doenças Graves;
Pedido de desculpa formal;
Sanções à seguradora por parte das entidades competentes.