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Pergunta a minha resposta

Em curso Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

D. B.

Para: Ok Mobility

23/09/2025

Para: Ok Mobility Número de caso - 13392256 10/09/2025 Prezado(a) [Representante da Empresa], Agradeço a vossa resposta ao meu pedido de reembolso referente aos valores pagos pela locação de veículo. Contudo, discordo da posição apresentada, uma vez que a recusa em proceder ao reembolso contraria disposições legais do ordenamento jurídico português, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro, que regula os contratos celebrados à distância e fora do estabelecimento comercial, bem como o Código Civil Português e os princípios gerais de proteção ao consumidor. Nos termos do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 24/2014, o consumidor tem direito à resolução do contrato no prazo de 14 dias a contar da celebração do mesmo, sem necessidade de justificar a decisão e sem incorrer em custos adicionais, exceto nos casos expressamente previstos na lei. A imposição de um depósito caução ou a contratação obrigatória de um seguro como condição para a locação do veículo não encontra amparo legal, configurando uma prática restritiva dos direitos do consumidor. Tal exigência pode ser considerada uma cláusula abusiva, nos termos do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 446/85, de 25 de outubro (Regime Jurídico das Cláusulas Contratuais Gerais), que proíbe cláusulas que causem um desequilíbrio significativo em detrimento do consumidor, violando os princípios de boa-fé contratual (artigo 762.º do Código Civil). Adicionalmente, o artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 446/85 considera nulas as cláusulas que excluam ou limitem, de forma injustificada, os direitos do consumidor, incluindo o direito ao reembolso de quantias pagas. Caso a locação do veículo não tenha sido concretizada devido à recusa em aceitar condições abusivas, o consumidor tem direito à devolução integral dos valores pagos, nos termos do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 24/2014, que obriga o profissional a reembolsar todos os pagamentos recebidos, no prazo máximo de 14 dias após a notificação da resolução do contrato. Reforço ainda que o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 24/2014 determina que o consumidor deve ser informado, de forma clara e compreensível, sobre todas as condições contratuais antes da celebração do contrato. A falta de informação prévia e transparente sobre a obrigatoriedade de depósito ou seguro constitui uma violação deste dever, reforçando o direito ao reembolso. Face ao exposto, solicito a devolução integral dos valores pagos [indicar o montante exato, se aplicável], no prazo de 14 dias, conforme estipulado na lei, sob pena de recorrer às instâncias competentes, incluindo a Direção-Geral do Consumidor, a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) ou os tribunais cíveis, para exigir o reembolso devido, bem como eventual indemnização por danos emergentes e lucros cessantes, nos termos do artigo 483.º do Código Civil. Aguardo um⅘a resposta formal Número de identificação fiscal (NIF): 206444460 Anexos: Sem anexos Ver menos Enviar mensagem para a empresa Está satisfeito com o resultado? Não ficou satisfeito com a solução apresentada? Ou a empresa não respondeu? Envie a reclamação para os nossos especialistas. A nossa experiência aumenta as hipóteses de resolver o caso com sucesso. Se já escalou o seu caso, aguarde o nosso contacto. Encerrar reclamação Se o problema ficou resolvido e está satisfeito com a resposta da empresa, encerre a sua reclamação. Encerrar reclamação Pedir ajuda aos juristas O nosso conhecimento e experiência aumentam as probablilidades de resolver o caso com sucesso. Pedir ajuda home-icon Reclamar As minhas reclamações 218 410 858 Chamada para rede fixa nacional Dias úteis, entre as 9 e as 18 horas Subscrever Revistas Apps Participar Mais populares Sobre nós Ética e transparência © 2025 DECO PROteste PrivacidadeCookies Subscrever Teste 2 meses


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