Boa tarde, o meu filho Ricardo João Henriques Rei tinha vários sinais, um dos quais foi dado como melanoma. Foi efetuado tratamento e ficou com umas cicatrizes muito salientes. O Ricardo consultou o Dr. Hélder Silvestre que lhe afirmou que com cirurgia fiaria tudo normal e passo a transcrever o sucedido: Em 2023, na procura de soluções para melhorar o aspeto das queimaduras resultantes doprocedimento estético de 2013 e também para melhorar o aspeto das cicatrizes resultantes doprocedimento estético de 2021, fui a um cirurgião plástico. Relativamente às cicatrizes de 2021disse que podíamos fazer uma nova cirurgia para correção de cicatriz, relativamente àsqueimaduras de 2013 disse que depois se via mais tarde. A primeira vez que fui a este médico foino Verão de 2022 e ele disse que seria melhor esperar por meses mais frios para fazer a cirurgia.Nos últimos meses de 2022, estava num contexto e fase de particularmente difícil e apenas queriafazer a cirurgia e passar pelo processo de ficar novamente cerca de um mês sem fazer grandesesforços/etc, se a cirurgia para a correção fosse efetivamente uma mais valia. Assim, antes derealizar a cirurgia entrei em contacto com a clínica para pedir se era possível ir lá mostrarnovamente as cicatrizes e falar com o médico para saber se realmente valia a pena avançar coma mesma. As palavras do médico foram que com ele seria para resolver e que a diferença tambémé que haveria um acompanhamento de perto para ver como é que as cicatrizes iam evoluindopara deste modo ir agindo conforme necessário. Pela confiança que me foi transmitida, decidiavançar para a cirurgia de correção, tendo esta sido realizada em Janeiro de 2023. No entanto,depois da cirurgia, esse acompanhamento não existiu de todo. Disseram-me que havia ummedicamento que estava esgotado (5-fluorouracilo) que seria útil para este caso, ainda assim, jáque ainda não chegamos a um ponto de profissionalismo em que as clínicas avançam só paranovos procedimentos se tiverem stock dos produtos necessários para os tratamentos dospacientes que “já têm em mão”, acho que era importante ter tido o acompanhamento necessário,como tinha sido referido antes de fazer a cirurgia. Assim, mesmo estando esse produto esgotado,deveriam ter sido apresentadas alternativas para melhorar o aspeto das mesmas, quer fosseoutro medicamento ou laser, o que seria melhor do que não fazer nada, tal como fui informado poroutros dermatologistas recentemente e pelo menos teria havido esse acompanhamento. Caso omédico não tivesse acesso a esses medicamentos ou lasers teria de me ter informado paraprocurar esse acompanhamento noutra clínica que disponibilizasse esses meios em conjunto comele. Da forma como foi, foi ir lá fazer a cirurgia, voltar a abrir uma zona já traumatizada, ficarnovamente cerca de um mês sem fazer esforços (sendo que nesta fase o impacto disso foi brutalem termos sociais, financeiros, saúde, etc), cuidados com sol, gastos com gel de silicone, etc edepois ter fé que por graça e obra do espírito santo as coisas fossem correr melhor. Obviamente,não foi por uma obra/ato de fé ou acaso que decidi pagar e avançar para a cirurgia de correção,ainda para mais no contexto particularmente difícil em que me encontrava.Para piorar a situação, quando fiz a cirurgia em 2021 para remover os 3 sinais, a médica tinhavisto alguns sinais de cor vermelha que tinha no corpo e falou-me de um laser que que permitiaremover sinais vasculares sem deixar qualquer tipo de marca. Estes sinais não me faziam muitaconfusão, mas se pudesse ficar sem eles sem deixar marca e se o procedimento não fosse muitocaro, preferia não os ter. Ela utilizou então esse laser para remover algumas dessas pintasvermelhas vasculares que tinha no corpo, no entanto, também tinha quatro dessas pintasvermelhas no rosto e aí por alguma razão não saíram. Em 2023, na consulta com o médicocirurgião plástico também referi e isso e ele disse “também te tiro isso” no dia da cirurgia.Obviamente, sendo no rosto, achei que iria utilizar o mesmo procedimento da médica, o tal laserpara questões vasculares que já tinha sido informado e tinha tido a experiência de realmente nãodeixar marca. No entanto, não sei que laser é que ele utilizou (ainda aguardo resposta da clínica),nas zonas onde ele utilizou o laser fiquei com manchas brancas cerca de 4 ou 5 vezes superioresà pinta vermelha original, que era praticamente impercetível. Ainda aguardo resposta para ir lámostrar e perceber que tipo de laser foi utilizado, obviamente que já com as queimaduras nocorpo relativas ao procedimento de 2013, não queria mais queimaduras, muito menos no rosto,para remover pintas vermelhas minúsculas. Ainda para mais, na primeira consulta com estemédico em que mostrei as cicatrizes decorrentes do procedimento estético de 2021, tambémmostrei as queimaduras no corpo decorrentes do procedimento estético de 2013. Quando omédico viu essas cicatrizes de queimadura, criticou o médico que fez isso em termos estéticos emédicos por não ter feito biópsia e referiu que tinha tido lá na clínica uma rapariga há poucotempo que lhe fizeram algo semelhante na cara, que tinha ficado com umas manchas brancasdepois de um procedimento com laser e que ainda por cima tinha a pele morena e por essa razãoainda se notava mais. Mais uma vez, ainda aguardo pela resposta para ir lá à clínica mostrar eperceber que laser foi utilizado, não quero acreditar que tenha sido utilizado o mesmo laser oualgum semelhante em que me fizeram queimaduras permanentes em 2013, o que tem causadobastante transtorno desde então. Obviamente, no rosto tem muito mais impacto e desde que noteio aparecimento dessas manchas brancas no rosto tem tido um impacto gigante em termos sociaisde saúde, trabalho, em tudo mesmo.Informo que o meu filho pagou e não foi pouco e que o serviço efetuado foi péssimo. Já reclamou perante o médico e o mesmo não assumiu. Pretendo o reembolso do que paguei(1000€). Obrigado
