Tenho uma bebê de 1 ano e 10 meses, que na sexta-feira (02/03/24) engoliu uma moeda em casa. Corri para o Hospital de Gaia, tendo sido muito bem recebida. Exame de raio x feito, ambulância chamada para transferência para o Centro Hospitalar Universitário São João. Cheguei acompanhada de médica e enfermeira do primeiro Hospital. Nós, fomos destratadas, mal recebidas pelas funcionárias da receção e da triagem que pouco se importou da minha bebê estar com uma moeda na traquéia. Nos colocou para fora da sala de triagem (eu, bebê, médica e enfermeira). A Dra Céu sabia da situação já. Chegamos lá por volta das 21:30/22:00 aproximadamente. Minha filha internou e só foi chamada para o Bloco cirúrgico depois das 03h da madrugada. Passou o tempo todo chorando, sem engolir saliva, demasiadamente incomodada. Eu pedia informações e ninguém era capaz de passar uma informação coerente. Reclamei que não estavam monitorando o oxigênio dela, e fui informada que não havia problema, como assim? Ela em risco da moeda virar e ela sufocar! Eu notava o trato das enfermeiras com as outras crianças e mães. Percebi um descaso total comigo e minha bebê!!! Os médicos do bloco cirúrgico foram muito cordiais, simpáticos e amáveis. Após o procedimento, minha filha acordou da anestesia e fomos observadas na sala ao lado do bloco cirúrgico pelo Dr Miguel, e voltamos para onde estávamos quando chegamos no hospital (sala de observação, mesmo leito 2), retornando mais ou menos umas 04:40h, minha filha estava sob efeito da anestesia ainda, e chorosa, assustada. Com fome e sede. A enfermeira se irritou com o choro dela e a mandou calar! Uma bebê de 1 ano e 10 meses!!!! Disse que não era hora para barulho. Onde já viu???? Ela deu uma mamadeira para minha bebê e simplesmente nos expulsou no hospital. Não vi médico após o procedimento, não recebi papel de alta, receita, informações. Nada! Não tenho nenhum documento do hospital. Fomos tratadas como animal. Será que é porque sou brasileira? Sou casada com cidadão Português e nossa filha tem a dupla cidadania. E mesmo que não a tivesse, não justifica tamanho destrato. Aguardo um posicionamento do Hospital
