Exmos. Senhores,
Sou a filha de um paciente operado ao colo do fémur duas vezes no hospital Cuf na Circunvalação no Porto.
A primeira cirurgia foi de urgência na sequência de queda. O paciente ficou com dor, o que não era suposto. Durante a permanência no hospital teve infeção urinária e pneumonia. O que denota baixo nível de controlo de infeções. Tive de assinar para que saísse do internamento. Já em casa e sempre com muita dor, a perna do lado da prótese esticava às sacudidelas com o fisioterapeuta. Voltou ao hospital para confirmarem que havia componentes da prótese soltos. Como? Fiquei perplexa.
Agendada nova cirurgia. De novo em casa. As úlceras de pressão eram graves. A enfermeira do Centro de Saúde ficou alarmada. Fotografou e passou à equipa especializada.
O doente tinha temperatura. Voltou ao hospital Cuf na Circunvalação no Porto e foi transferido para o hospital de Sto António, no Porto onde confirmam infeção da prótese e luxação da prótese! Só agora? Andaram a brincar aos médicos e enfermeiros? Quanto fingimento....e a família sempre por perto. Mas, nada... Lançaram-se numa aventura de amadorismo? Certamente. Mas lidam com seres humanos e não bonecos. Só estão a fazer currículo, isso é certo. E que currículo... Importa registar só o que interessa, o resto omite-se. Bravo!?... Mas uma vida está em risco e o paciente faleceu. Só mais um como tantos outros - dirão eles.
Alto aí! Já é de mais! Irresponsabilidade, negligência. Quanto sofrimento!
Em pleno séc. XXI, quem me dera que o tempo voltasse para trás, para o séc. XX, o dos MEDICOS com maiúscula, como foi o caso do meu padrinho também CIRURGIAO.
Cumprimentos.
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