Exmos. Senhores,
Desloquei-me no dia de hoje, 13/08/2024, à Clínica Particular de Vila Nova de Milfontes e fiz a submissão dos documentos das análises a realizar por volta das 08h45. Estando eu grávida e em jejum (e o rececionista avisado a técnica da minha presença) e tendo prioridade, não me foi dada a prioridade, tendo a técnica de análises atendido outras pessoas cujo as mesmas não tinham prioridade sobre mim.
Uma das pessoas quis dar-me a sua vez e a técnica respondeu-lhe que era a vez dela, não a minha.
Após eu questionar o porquê de tal situação ao rececionista (visto que eu teria prioridade e já tinham sido atendidas outras pessoas que não tinham), a técnica de análises indicou ao mesmo que as análises que eu iria fazer não eram as análises de prova de esforço e que portanto não teria assim prioridade.
Manifestei o meu descontentamento e ao fim de ter atendido 3 pessoas e cujo as mesmas não tinham qualquer prioridade ou dificuldade.
Manifesto o meu desagrado pelo sucedido e embora me encontre "apenas grávida", carrego uma vida dentro de mim e tenho os meus direitos e é para isso que existe a prioridade, porque se fosse para não ser respeitada, nem existiria. Tratou-se assim de uma falta de respeito e de incumprimento à lei pela técnica de análises- Helena Silva.
Conforme consta do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 58/2016, de 29 de agosto, devem ser atendidas com prioridade:
“Pessoas com deficiência ou incapacidade;
Pessoas idosas;
Grávidas; e Pessoas acompanhadas de crianças de colo.”
É de referir que as pessoas atendidas à minha frente apesar de mais velhas, não tinham incapacidade que lhes desse o direito à prioridade, e caso a tivessem, eu compreenderia. Ao fim de atender as pessoas e me atender a mim, deixou uma pessoa por atender que tinha também chegado antes de mim (o que não entendi o porquê de já agora também não a ter atendido, se atendeu as outras que não tinham o direito..).
Tratou-se assim de uma falta de respeito da técnica!
Micaela Pedro
Cumprimentos.