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Expulsão injusta de voo e problema com reserva de animal

Não resolvida Pública

Brussels Airlines

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Problema identificado:

Outro

Reclamação

R. O.

Para: Brussels Airlines

01/10/2024

No dia 10 de agosto de 2024, fomos expulsos injustamente do voo SN3809 da Brussels Airlines, de Bruxelas para o Porto, após uma série de erros graves por parte da companhia aérea. Tivemos uma longa e cansativa viagem, que começou no dia 9 de agosto na Ucrânia e, após 20 horas de deslocação, estávamos prestes a embarcar no nosso voo final. Viajámos de Praga para Bruxelas, onde tínhamos escala de 1h, também com a Brussels Airlines, no voo SN2810, onde tudo correu bem, incluindo o transporte da nossa cadela. No entanto, ao embarcarmos no voo de Bruxelas para o Porto (SN3809), tudo mudou. Quando já estávamos sentados nos nossos lugares e o avião pronto a partir, as hospedeiras notaram que havia 5 animais a bordo, quando o limite máximo permitido era de 4. Informaram-nos de que a nossa cadela não constava na lista de animais autorizados, apesar de termos feito o pagamento correto e possuirmos todos os documentos, incluindo os comprovativos impresso e digital. Mesmo depois de termos provado que o pagamento foi feito, a companhia alegou que houve um erro informático que não detetou o excesso de animais a bordo. No entanto, as únicas soluções que nos ofereceram foram colocar a nossa cadela no porão (algo que não aceitámos, dado que pagámos pela sua viagem na cabine) ou sair do voo. Recusámo-nos a colocar a nossa cadela no porão por questões de segurança e bem-estar do animal, mas acabámos por ser forçados a abandonar o avião, o que nos causou grande humilhação e constrangimento perante os outros passageiros. Fomos então colocados num voo alternativo da TAP com escala em Lisboa, prolongando a nossa viagem em mais 5 horas, quando o voo original era direto para o Porto. Esse atraso causou-nos grande desconforto, agravando problemas de saúde de um dos passageiros, que tinha sido submetido a uma cirurgia à coluna recentemente. Além disso, o nosso cão também sofreu, tendo sido forçado a suportar um voo adicional sem possibilidade de se alimentar ou aliviar-se. Exigimos uma explicação detalhada sobre o que aconteceu e o porquê da nossa expulsão injustificada do voo. Como é possível que tudo tenha corrido bem no voo anterior, da mesma companhia, de Praga para Bruxelas, e depois surgisse este problema no segundo voo? Solicitamos o reembolso integral dos bilhetes, o valor pago pelo bilhete da cadela, e uma compensação pelos transtornos físicos, emocionais e financeiros, incluindo o custo adicional da refeição no voo. Já reportámos esta situação à companhia, mas a resposta recebida foi genérica e vaga, sem mencionar medidas concretas para o reembolso. Aguardamos uma resolução rápida e satisfatória.


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