Exmos. Senhores,
Contratei com a Indie Camper a locação do veículo Atlas 5 junto à Indian Campers, com retirada em Roma no dia 22/12/2024 e devolução em Paris em 28/12/2024.
O contrato incluía quilometragem livre, seguro contra danos, e dois cilindros de gás, os quais não foram solicitados e foram devolvidos intactos.
Ao devolver o veículo, a Indian Campers realizou uma vistoria e elaborou um "damage report", fixando o valor do reparo em 191,10 euros. Na ocasião, foi informado que o seguro não poderia ser utilizado devido à franquia ser superior ao valor do reparo, razão pela qual o pagamento fo valor foi feito de imediato.
Nove dias após a entrega, recebi a comunicação sobre uma nova revisão, constatando supostos danos adicionais no valor de 1.359,96 euros. Tal valor foi debitado indevidamente, em parte, da conta-corrente do cliente, sem sua autorização.
Como é possível que a primeira vistoria não tenha verificado os supostos danos, cujo valor é 10x maior do que o dano inicialmente indicado na primeira vistoria? Não há qualquer garantia que o veículo não foi utilizado por terceiros nesse período.
A segunda vistoria foi feita sem qualquer informação prévia ao consumidor, que não pode sequer acompanhar, tratando-se de um documento unilateral e sem valor legal, bem como não foi sequer utilizado o seguro contratado justamente para esse tipo de situação, de modo que a empresa vende um seguro na contratação que não cobre eventuais danos.
A empresa foi notificada com os seguintes questionamentos, não tendo respondido às questões apresentadas.
1. Como um dano dez vezes superior ao inicialmente apurado não foi percebido na devolução inicial?
2. Qual é a evidência de que os danos adicionais foram causados pelo cliente, considerando que outra vistoria fora feita nove dias após a entrega?
3. Qual garantia existe de que o veículo não foi utilizado por terceiros nesse intervalo de tempo?
4. Qual a justificativa para uma segunda vistoria, inexistente em estipulações contratuais?
5. Por que o valor pago inicialmente (191,10 euros) não foi considerado na abertura do seguro, que cobriria tal valor em caso de efetiva procedência dos danos?
O consumidor exige o cancelamento imediato da cobrança de 1.359,96 euros, mesma, além dos seguintes reembolsos:
• 500,00 euros debitados indevidamente;
• 139,39 euros referentes aos cilindros de gás não utilizados.
Total a ser Reembolsado: 639,39 euros
Cumprimentos.