Venho, por este meio, comunicar a V. Ex.as, que durante o ano de 2018, fiz um pedido de transferência de PPR para outra entidade, a quem entreguei toda a documentação que permitisse a transferência, assim como o documento para informar o BPI. No entanto, passado alguns meses, a entidade a quem solicitei a transferência continuava sem resposta e sem transferência concretizada. No dia 13 de Maio do ano corrente, fiz um pedido de reembolso de 3032,03 euros, valor correspondente ao PPR nº 085-050404, com o motivos de desemprego de longa duração do meu marido. Foi-me exigido o comprovativo do centro de emprego, que foi entregue no dia seguinte, a 14 de Maio. No dia 28 de Junho de 2019, foi-me comunicado que o pedido ainda não tinha saído do balcão, nem tinha sido reencaminhado para o sector competente para analisar o processo, BPI Vida e Pensões. Ou seja um mês e meio depois estão agora a exigir um documento comprovativo do meu agregado familiar. Pedi ao meu marido para enviar para o email do banco com o novo documento comprovativo exigido, que assim o fez com um documento obtido do portal das finanças a designar a constituição do agregado familiar. No dia 02 de Julho comunicaram que o documento não era válido, que necessitariam da entrega de IRS. Estou a reclamar por haver um abuso de poder por parte do banco no sentido impeditivo de poder realizar a transferência para outra entidade, assim como de obter reembolso PPR ao abrigo de desemprego de longa duração, a que tenho direito. Para além disso ocorreram vários tipos de coerções, tais como o facto de ainda ter sido compelida a ceder um comprovativo do meu agregado familiar no próprio dia em que me foi solicitado, sob ameaça do processo se prolongar mais ainda, continuando até à data a ser compelida, ao exigirem a entrega do meu comprovativo de IRS. Havendo outras formas de comprovar o meu agregado familiar, o pedido é uma invasão à privacidade do cliente.Eu e o meu marido estamos a pagar valores de manutenção da conta BPI há um ano, pelas dificuldades criadas pelo banco.A partir do mês de Agosto também me será colocado uma taxa para efetuar transferências inter-bancárias, entre outras mais taxas e acrescentos. Havendo interesse em prolongar o processo em benefício do próprio Banco. Já comuniquei ao Banco BPI que pretendo cancelar a conta, mas arranjam sempre um novo pretexto para isso não ser possível. Julgo que a partir de agora todas as taxas e custos da conta deveriam ser assumidas por parte do banco, pois a culpa desta demora é do Banco BPI. Incompatibilizei-me com o banco e agora estão-me a castigar, a fazer pagar de forma compulsiva e dissimulada taxas, custos, com espera, demora e mais demora. Tornou-se bastante insuportável ficar presa a um banco que já não me diz nada. Estou impedida de sair por causa de um PPR, que é um produto comercializado por outra entidade paralela. O Banco BPI não se cruza, nem se descruza do BPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, SA, e como cliente, tenho sido uma bola de pingue-pongue que ficou parada do lado da mesa do Banco.Já comuniquei ao BPI Vida e Pensões que pretendia transferir ou pedir reembolso. Remeteram-me para Banco que me está a impedir e a dificultar. Ontem, fiz uma última tentativa de transferência do PPR para outra entidade. PEÇO para que desta vez seja aceite e respeitados os prazos de execução da ordem.Vila Real, 11 de Julho de 2019PEDE DEFERIMENTO