Exmos. Senhores,
Venho, por este meio, apresentar uma reclamação formal relativamente à situação inadmissível que se arrasta com a FLOENE desde o passado dia 2 de julho, relacionada com o cancelamento do fornecimento de gás no local de consumo com o CUI nº PT16050000008368780PG, do qual sou proprietária.
A minha antiga inquilina (NIF 270711864), a detentora do contrato de gás ativo neste local de consumo, comunicou nesse mesmo dia à Repsol a intenção de cancelar o contrato de fornecimento, informação que, segundo a Repsol, já foi devidamente remetida à FLOENE.
No entanto, até à data de hoje, continuo sem qualquer confirmação por parte da FLOENE de que esse pedido foi recepcionado ou processado.
Estou a realizar obras de renovação no imóvel e o empreiteiro encontra-se impedido de avançar com os trabalhos enquanto o fornecimento de gás não for cancelado. Estou sem cozinha e sem instalações sanitárias, a viver com três filhos menores em casa, e esta situação está a causar sérios constrangimentos à minha vida familiar e pessoal.
Foi-me comunicado que existem problemas de sistema relacionados com uma transição interna da FLOENE. No entanto, esses problemas informáticos não podem, de forma alguma, justificar uma paralisação deste tipo, especialmente num serviço essencial como o fornecimento/cancelamento de gás. Tem de existir uma forma de contornar esta limitação técnica, nem que seja por via de um procedimento manual ou excecional.
Acresce ainda a total falta de clareza e coerência na informação que me têm sido prestada: por telefone, indicam que o sistema estará operacional a 14 de julho, enquanto que, numa loja física, me indicaram o dia 17 de julho. Entretanto, o tempo passa, os prejuízos acumulam-se, e não posso continuar a adiar uma obra desta dimensão nem viver nestas condições por um mês inteiro.
Apresentei ontem, dia 9 de julho, uma reclamação no Livro de Reclamações, na loja do cidadão de marvilla, mas volto a insistir por esta via numa resolução urgente do problema.