Exmos. Senhores,
No passado dia 17 de abril, do ano corrente, dirige-me ás urgências do Hospital Lusiadas Amadora, como já é habitual a nossa familia fazê-lo, em sequência de uma recorrencia de urgencia.
O meu marido, que agora sabermos ter deverticulite aguda intestinal, num estado grave de dor, obstipação, desconforto e mau estar, fomos triados por uma senhora chamada Lucinda Lopes que assim que dissemos que traziamos uma carta de caracter de urgência, passada pela gastroenterologista que tinha acabado de ver o meu marido, onde a mesma solicitava uma tac com contraste por achar que se podia tratar de uma pancreatite aguda, fomos tratados com arrogância, prepotência e inclusive desprezo, tendo sido atribuida uma pulseira verde a um homem que para alem de todo o quadro descrito, aprezentada cor bacilenta e amarelada. "Essa carta vale de nada. Quem decide se faz ou não TAC é a DRa que o vir. Por isso pode guardar isso e esperar que vai ter de fazer muitas coisas e se calhar nem faz nenhuma TAC. Para além disso, se for pancreatite, vai já ficar internado, por isso é bom que nem queira ter isso."
Estamos onde? Pagamos um hospital privado para isto? Uma enfermeira desrespeita e passa por cima de uma carta de uma Dra de especialidade, opinando o que não lhe foi pedido nem é expectavel?
Em conclusão, a Dra de urgÊncia, a Dra. Tatiana, encaminhou o meu marido para as urgências dos Lusiadas Lisboa, por falta de recursos apos as 22h e por consideração à carta lida que traziamos da médica de gastro, tendo em atenção e respeitando a sua colega, com a consciencia da gravidade de situação, e ao chegarmos aos Lusiadas Lisboa, automaticamente foi atribuida pulseira amarela e em 15 minutos estavam feitas analises, medicação na veia e a caminho de uma tac de contraste, que foi feita logo após.
Mexe-se com vidas. Não com poderzinho, numa altura e lugar em que isso não devia ser sequer colocado em questão.
Lamentável e arrisco-me até a dizer desumana esta experiência, estando numa situação de debilidade gigante e estando num hospital privado.
A experiência Lusiadas Lisboa, receção Amadora e as Dra. Tatiana e outra Dra. que estava na urgência, foram o que no meio de tudo isto não nos fez eliminar por completo o uso desta cadeia, pelos habituais 5 elementos de familia que o o costumam fazer.
A avaliar ainda, outros tramites e repercussões desta situação.
Cumprimentos.