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Acto ilegal - Não encerramento de conta na Caixa Geral de Depósitos após pedido assinado

Resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

B. A.

Para: Caixa Geral de Depósitos

15/12/2023

Descobri, há poucos dias, que uma conta que tinha na Caixa Geral de Depósitos e cujo encerramento foi solicitado no dia 24 de Março de 2016 na agência das Olaias (Lisboa), continua, para meu espanto, aberta, assim como como o respectivo serviço Caixadirecta.Não tendo a certeza se teria algum documento que o provasse afirmei, numa primeira instância, que passaria pela referida agência. Contudo, após procurar nos meus documentos, acabei por encontrar uma prova documental (pedido de encerramento de conta) que atesta que me desloquei à agência das Olaias no dia 24 de Março de 2016 para encerrar a minha conta, uma vez que o mesmo se encontra assinado por mim e pelo funcionário da Caixa Geral de Depósitos que me atendeu.Decidi então enviar um email à pessoa da Caixa Geral de Depósitos do balcão Setúbal (Sede) que me havia informado que a conta continuava aberta, com esse documento em anexo, solicitando que a conta fosse encerrada, ao que foi encaminhado o meu pedido para a agência das Olaias para atender às minhas pretensões.Novamente para meu espanto, foi-me enviado um mail por referida pessoa com a menção que ainda tentei internamente o assunto, resolver o assunto, mas a resposta da Caixa Geral de Depósitos, mantêm-se: deverá passar numa qualquer Agência da Caixa Geral de Depósitos, para encerrar a conta. (envio em anexo os emails trocados com a vossa colega da agência Setúbal - Sede).Tudo isto é, no mínimo, chocante e inadmissível: a abertura desta conta para aquisição de um imóvel em 1998 através de um empréstimo do Banco Nacional Ultramarino (à data parte do grupo Caixa Geral de Depósitos) e foi solicitado o seu encerramento após a venda do mesmo e a liquidação dessa dívida, pelo que esta postura por parte da agência das Olaias (Lisboa) é inadmissível e, do ponto de vista ético, altamente condenável. Não se admite que, por culpa de um erro crasso de um banco (e que viola a lei, devo dizer, ao não respeitar um documento assinado e, portanto, juridicamente válido), os clientes sejam forçados a ir deslocar-se a uma agência para resolver um problema cuja responsabilidade não lhes pode ser imputada e só porque alguém não fez o seu trabalho de forma competente... Além do mais, as instituições públicas (neste caso a Caixa Geral de Depósitos) deviam ser um exemplo para a sociedade portuguesa através da demonstração de altos valores de ética e transparência, o que, infelizmente, não se verificou neste caso por parte de alguns dos seus funcionários, que deviam demonstrar mais competência e respeito e menos incompetência e arrogância até porque, para todos os efeitos, este acto é ilegal a vários níveis...


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