Quer escolher uma conta à ordem, mas tem dúvidas?

Ser titular de uma conta bancária é uma necessidade nos dias que correm, para ter um lugar seguro onde guardar o dinheiro e para movimentá-lo de forma fácil e funcional. Como os custos de manutenção variam muito entre bancos e entre tipos de conta num mesmo banco, convém fazer uma atenta pesquisa do mercado e comparar preços.

A escolha do banco não depende só dos custos de movimentação. Procure alternativas mais baratas e compare os preçários. Se pode domiciliar o salário ou a pensão no banco, em princípio, tem interesse numa conta-ordenado. Regra geral, são mais baratas do que as correntes e, para quem precisar, têm associado um crédito automático no valor da remuneração. Para mudar, basta pedir a requalificação da conta e apresentar os últimos recibos de vencimento e/ou uma declaração da entidade patronal com o vencimento mensal. Os bancos não cobram pela alteração. Mas vão exigir-lhe, em média, ordenado igual ou superior a 500 euros.

As contas em forma de pacote também são uma alternativa: permitem aceder a um conjunto de produtos e serviços em troca de uma comissão mensal única. Ou seja, o consumidor paga um valor fixo por mês, em vez do custo unitário dos cheques, das transferências, etc. Em função do pacote, as contas podem conceder descontos nos seguros ou nas comissões dos créditos e bonificações na taxa de juro, entre outros. Em regra, só compensam se usar a maior parte dos serviços incluídos no pacote.

Aqui encontra ainda as respostas às dúvidas mais frequentes.
 

O que é o saldo médio?

A forma de cálculo do saldo médio de uma conta pode variar em função do banco, mas considera os montantes aplicados e o tempo que aí permanecem. Um exemplo: no dia 1 de janeiro, deposita mil euros. Durante esse mês, não movimenta a conta nem lhe são cobrados encargos (despesas de manutenção, por exemplo). Em 31 de janeiro, o saldo médio mensal da conta seria de mil euros. Já se depositasse a mesma quantia, mas a 16 de janeiro, o saldo médio em 31 de janeiro seria de apenas 500 euros. O banco considera o depósito de mil, mas apenas durante meio mês. A maioria dos bancos cobra despesas de manutenção em função do saldo médio. Regra geral, acima de um determinado valor isentam desses encargos.

As contas têm encargos?

Normalmente, sim. Contudo, existem instituições bancárias que preveem isenções em contas-ordenado ou para jovens, por exemplo. Contas à ordem de suporte a aplicações financeiras (geralmente, com um valor mínimo) ou a um empréstimo bancário (para habitação ou pessoal) também ficar podem ficar isentos, dependendo do preçário de cada banco.

E são remuneradas?

A maior parte não. Os juros são contados diariamente, em função do saldo médio e da taxa de juro em vigor. Quando há lugar a juros, estes são creditados todos os meses ou noutra periodicidade definida pelo banco. A remuneração das contas não entrou no nosso cálculo dos custos, já que poucas são remuneradas e o objetivo é gerir os gastos correntes e não organizar uma poupança.

O que é o serviço de homebanking?

É um serviço prestado pelos bancos, que permite efetuar operações financeiras pela Net (por exemplo, transferências ou pagamentos), acedendo a uma página segura do banco. Tem como principal vantagem a facilidade de acesso, flexibilidade de horários e comodidade. Basta um browser, como o Microsoft Edge (antigo Internet Explorer) ou o  Google Chrome, e uma ligação à Net. O telefone é outra forma de aceder a estes serviços, através da aplicação do banco para smartphone.

Como calculamos a qualidade de cada conta à ordem?

A Qualidade atribuída a cada conta à ordem resulta da satisfação global dos utilizadores, numa escala até 100, apurada através de um questionário online enviado a uma amostra aleatória dos nossos subscritores. Os resultados espelham as opiniões e experiências  dos consumidores relativamente a produtos bancários.