Xbox Series S é uma boa alternativa às consolas mais caras
A PS5 Standard e a Xbox Series X, consolas que custam 500 euros, têm roubado as atenções desde o seu lançamento. Mas a Microsoft trouxe ainda à luz do dia uma versão mais modesta, que, por 300 euros, é uma ótima opção.
Se procura o melhor desempenho possível e está disposto a investir meio milhar de euros, a Sony PlayStation 5 Standard é a melhor consola do momento, sobretudo devido ao comando mais bem conseguido e à melhor oferta de jogos novos. Mas as diferenças são ténues para a Microsoft Xbox Series X. Assim, a retrocompatibilidade é decisiva. Caso seja detentor de uma consola das gerações anteriores, como a Xbox One ou a PS4, e tenha comprado um grande número de jogos, a possibilidade de reaproveitá-los nas máquinas novas conta, e muito. Sendo este o seu cenário, não vale a pena mudar para uma das consolas de topo.
O orçamento não estica para lá dos 400 euros? A PlayStation 5 Digital tem o desempenho da Standard, apenas não incluindo leitor de blu-ray.
Por sua vez, a Xbox Series S está alguns furos abaixo das consolas de topo, é certo. Mas tem a vantagem de, por 300 euros, oferecer desempenho gráfico muito considerável. Nestes 300 euros, cabem ainda a tecnologia de ray tracing, isto é, representação das luzes e sombras em tempo real, um disco rígido interno SSD de elevado desempenho, compatibilidade com os jogos da Xbox, antigos ou da nova geração, e funcionamento silencioso e sem aquecimento evidente.
Mais: em termos de desempenho, embora relativamente alinhada, apresenta vantagens em relação às versões de topo da geração anterior, que são mais caras. A Xbox One X custa desde 349 euros, ao passo que a PS4 Pro vai aos 399 euros. E se, por um lado, a Xbox Series S não tem leitor de blu-ray e o armazenamento, de 512 GB, é relativamente limitado, por outro, inclui o ray tracing e o disco SSD, ausentes nestas consolas da geração anterior.
Xbox Series S deixa rivais à distância
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Para continuar, deve entrar no site ou criar uma conta .Uma das virtudes desta consola prende-se com as reduzidas dimensões, que lhe permitem ajustar-se a qualquer canto junto ao televisor. Está longe de ser o caso das consolas mais potentes da nova geração, que são muito volumosas.
O comando é igual ao da Xbox Series X, que, por sua vez, é muito similar ao que acompanhava as versões antigas da consola da Microsoft. Notamos um pouco mais de aderência às mãos, graças aos materiais usados nas laterais. As teclas cursoras foram redesenhadas e foi acrescentada uma tecla de share.

Também não é na interface que vai encontrar diferenças para a Xbox Series X, nem mesmo para a geração anterior. A Microsoft mantém a estrutura de menus e a interface gráfica. A utilização é simples e a navegação bastante fluida.
Por integrar um disco rígido SSD (de resto, como as consolas de topo), o arranque e o carregamento dos jogos são bem mais rápidos. Ainda assim, dependem muito de os jogos serem mais ou menos elaborados ou pesados. Medimos estes tempos com um título algo exigente, o Rise of the Tomb Raider, e as diferenças revelaram-se muito expressivas. Na Xbox Series S, foram necessários cerca de sete segundos, enquanto, na mais modesta Xbox One S, o tempo foi de 25 segundos.

Como seria de esperar, na capacidade de processamento gráfico, que acaba por ser o critério mais relevante, a Xbox Series S está abaixo do garantido pela Xbox Series X, o modelo de topo. Não espere, pois, jogos em 4K, mas sobretudo resoluções entre 1080 e 1440 p, podendo a fluidez máxima atingir também os 120 fps.
Contudo, é nitidamente superior às versões de entrada de gama ou da geração anterior, que têm preço à volta de 250 euros: Sony PS4 Slim e Xbox One S. Já em relação à PS4 Pro e à Xbox One X, as diferenças são menos expressivas, ainda que a pequena consola da Microsoft também aqui leve alguns pontos de vantagem, como a representação das luzes e sombras em tempo real (ray tracing) e a inclusão de um disco rígido interno SSD.
Na prática, por apenas mais 50 euros do que as versões mais modestas exigem, leva para casa mais capacidade de processamento, muito melhor desempenho gráfico, mais RAM e mais rápida, e disco SSD bastante mais veloz. Aspetos menos positivos: além de não incluir leitor de blu-ray, a Xbox One S tem armazenamento algo limitado (512 GB).
Dicas para expandir o armazenamento
Existem formas de contornar o espaço mais exíguo para guardar conteúdos na consola. A primeira, e mais óbvia, é bem gerir os jogos instalados. Pode perfeitamente desinstalar um jogo sem perdê-lo. Os títulos adquiridos estão sempre disponíveis para reinstalar. Pode mesmo manter a progressão e os resultados entretanto registados. Para voltar a instalar, só tem de aceder à sua biblioteca de jogos. É, aliás, através desta biblioteca que pode aceder, a qualquer momento, a todos os títulos que já tinha de versões anteriores, bastando agora reinstalar na nova consola os que desejar manter.

Uma segunda tática para expandir o armazenamento já implica gastar algum dinheiro. Um disco rígido externo USB 3.0, com 1 TB de espaço, custa desde 40 euros. Existe ainda a possibilidade de comprar um módulo de expansão específico para as Xbox Series S ou Series X, também com 1 TB. Mas, como não lhe fica por menos de 250 euros, ou seja, quase tanto como os 300 euros que custa a consola, não fará grande sentido.

Recomendamos, assim, comprar ou reutilizar um disco externo USB 3.0 (ou superior), ainda que não esteja garantido o rápido desempenho proporcionado pela memória SSD interna. Por outras palavras, para jogar com fluidez, deve instalar na consola os títulos exclusivos ou otimizados para as máquinas de última geração. Os restantes poderão ser armazenados no disco externo, sem que haja uma perda problemática de desempenho.
