As consolas de jogos mais usadas e razões para comprar
Satisfação em alta
Mais de metade dos que optaram pela PlayStation indicaram tê-lo feito por a considerarem a melhor consola no mercado. A mesma razão foi apresentada por 48% dos utilizadores da Xbox e 20% dos detentores de uma Nintendo Switch. De facto, dos que escolheram esta última, a maioria fê-lo devido à portabilidade da consola (67%), algo difícil nas restantes marcas, ou porque certos jogos – como Super Mario, Pokémon ou Zelda – só existem para a mesma (66 por cento). A especificidade dos jogos também foi razão para quem optou pela PlayStation e pela Xbox, mas em menor medida. A Nintendo Switch foi a mais pedida por filhos ou familiares. Por fim, verificou-se que 41% dos detentores de uma PlayStation e 32% de quem possui uma Xbox são leais às marcas, ou seja, tendem a comprar a nova geração, quando trocam de aparelho.
Dada a percentagem de jogadores fiéis, não é de estranhar que a satisfação com as consolas seja elevada e muito idêntica. Quanto aos vários aspetos analisados, verificou-se que a retrocompatibilidade dos acessórios, como a possibilidade de usar comandos de consolas mais antigas, é o fator com as apreciações mais baixas. Na mesma linha, a capacidade de se correr os jogos de consolas mais antigas também foi algo que desagradou na Nintendo Switch (6,4 pontos em dez), um pouco menos na PlayStation (7,1) e que agradou na Xbox (7,6). Trocar de consola e não poder continuar a usufruir dos jogos que tem deveria ser um aspeto mais tido em conta pelas marcas. Já o desempenho, a conetividade e o catálogo de jogos são os pontos que deixam os utilizadores mais satisfeitos. A memória interna, apesar de não obter uma apreciação baixa (entre 7 e 7,4), é algo que os jogadores gostariam certamente que fosse um pouco maior.
Vários utilizadores referiram problemas com as consolas, mas, em regra, estes foram ligeiros e não afetaram o funcionamento do aparelho. Apenas uma minoria revelou ter sofrido problemas moderados ou graves. A única exceção verificou-se com os comandos originais que equipavam a consola aquando da compra: 15% dos inquiridos afirmaram ter enfrentado problemas moderados ou graves com os mesmos.
Jogos afetam sono
Há vários estudos e teorias sobre o impacto dos jogos de vídeo na vida das pessoas. Para conhecer a opinião de quem joga, foi incluída, no questionário, uma pergunta sobre até que ponto os inquiridos consideram que os jogos de vídeo têm um impacto negativo em vários aspetos da vida. Para a análise das respostas a esta questão, usámos apenas os dados de Portugal.
Cerca de um terço, dos 453 inquiridos, indicou que os jogos de vídeo têm algum ou mesmo um grande impacto negativo no sono e no descanso. A vida social e a familiar também são afetadas, mas só 13% dos jogadores que responderam consideraram tratar-se de algum ou um grande impacto negativo. A saúde mental foi a área menos apontada.
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