Há cerca de 2 anos, firmei um contrato de 3 anos com a empresa Medicapilar, no valor de 3.000 euros. Na altura, o tratamento foi-me apresentado por uma representante na Ilha da Madeira, que garantiu que, com o tratamento proposto, voltaria a crescer cabelo mesmo nas zonas calvas e que também haveria melhoria nas zonas com pouco cabelo.
Infelizmente, após aproximadamente 1 ano e meio de tratamento, não só não obtive resultados positivos, como também a situação piorou significativamente — a queda de cabelo intensificou-se e, atualmente, estou mais calvo do que antes do início do tratamento.
Apresentei uma reclamação à Mediacapilar, que me encaminhou para uma consulta de análise em Lisboa, a fim de avaliar o caso. Essa “análise” consistiu apenas em uma observação visual feita por duas colaboradoras, que compararam fotos do início do tratamento e confirmaram a ausência total de resultados, tendo reconhecido que houve piora. Assim me foi dito ao final da consulta.
Após isso, enviei um e-mail solicitando o encerramento do contrato, sem pedir reembolso, apenas o fim dos pagamentos, visto que o tratamento já terminou e não produziu qualquer efeito positivo, conforme constatado pela própria análise.
Recebi, no entanto, uma resposta da empresa alegando que a falta de resultados se deve a fatores genéticos ou pessoais, informação que nunca me foi comunicada no momento da venda do tratamento. Considero essa justificativa infundada, pois não foi realizado nenhum teste clínico rigoroso que comprove essa afirmação — apenas observações visuais e suposições.
A empresa também informou que nada pode ser feito por se tratar de um crédito associado a uma financeira, o que considero injusto, já que estou a pagar por um tratamento ineficaz e enganoso, contrariando o que me foi prometido no contrato.
Sinto-me enganado e lesado por esta situação. O tratamento não produziu os resultados garantidos, houve falta de transparência e ausência de avaliação profissional adequada. Solicito, assim:
1. O encerramento imediato do contrato, sem penalização;
2. A suspensão dos pagamentos restantes;
3. E, se necessário, a intervenção das autoridades competentes para apurar a conduta da empresa.