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Fatura sem serviço prestado

Em curso Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

O. S.

Para: Hospital Lusíadas - Lisboa

01/01/0001

O Hospital Lusíadas Lisboa desde 29/09/2016 solicita-me numa troca de correspondência o pagamento duma fatura no valor de €95,00 a qual eu tenho recusado pagar pois não corresponde a qualquer serviço prestado. Esta situação e outras anomalias abaixo descritas já foram objeto de reclamação à ERS em 30/09/2016, tendo sido iniciado o respetivo processo (REC_51484/2016) mas não estando ainda concluído.Esta ocorrência teve inicio na madrugada de dia 26/09/2016, entre as 0h30 e as 1h30, pois dirigi-me à referida unidade hospitalar com um grave problema oftalmológico e perguntámos na receção (eu e as duas pessoas que me acompanhavam) se era possível uma consulta de urgência de oftalmologia. Fui informado que iam chamar o médico dessa especialidade que não estava presente no hospital e que aguardasse na sala de espera. Cerca de uma hora depois de ter entrado, uma senhora foi ter comigo à sala de espera e disse-me que o oftalmologista não iria comparecer e se eu quisesse uma consulta que me apresentasse às 8h00 no hospital. Entretanto, falou-me também em fazer uma limpeza e aplicar um colirio, o que eu recusei, pois já tinha efetuado esses pequenos tratamentos na Clinica/Hospital CUF de Cascais, com resultados muito negativos. Claro que fiquei furioso, pois o meu estado tinha-se agravado com a espera inutil de cerca de uma hora por um médico que recusou a assistência a um doente.Assim, dirigi-me imediatamente à urgência do Hospital Santa Maria, onde fui rapida e devidamente observado por um clinico da especialidade, o qual desenvolveu os procedimentos necessários, com o equipamento apropriado. O tratamento prescrito implicou 8 dias de inatividade forçada, pois a demora na assistência médica ocasionou a ulceração na vista esquerda.É lamentável a atuação dos serviços do Hospital Lusíadas neste caso, pois a desconsideração demonstrada pelo oftalmologista é indesculpável, considerando o sofrimento, bem como os dias perdidos de atividade (8 dias) em que estive vendado e medicado a antibiótico de três em três horas.Deste modo, para além de não ter sido observado e tratado por um oftalmologista em 26 de setembro de 2016 como tinha sido pedido no atendimento, e a somar ao sofrimento que tive de suportar, é inadmissível, decorridos cerca de 3,5 meses, ter que estar a responder a cartas sobre o assunto. Quanto à descrição que consta duma das cartas anexas, datada de 7/11/2016, gostaria de referir que, em primeiro lugar, apesar de não dispor de um equipamento de registo, entrei no serviço de urgência da unidade cerca das 0h30 e saí cerca das 1h30. Em segundo lugar, eu não apresentei queixas na receção, nós perguntámos se era possível uma consulta de urgência de oftalmologia e disseram-nos que iam chamar o médico dessa especialidade. Afirmam que me foi atribuída a prioridade de urgente mas que correspondeu a uma perda de tempo de cerca de 45 minutos. Não sei a que avaliação médica se referem às 1h21 pois não estive com nenhum oftalmologista, nem com ninguem que percebesse minimamente do assunto e a prova é que julgam que se tratava de uma conjuntivite quando na realidade tinha um corpo estranho no olho esquerdo. Por outro lado, é inconcebível que numa especialidade como Oftalmologia julguem admissível que um telefonema para o oftalmologista que devia estar no serviço corresponda a uma “discussão clínica” e que uma “proposta de venha cá às 8h00 se quiser” é a “mais adequada proposta de otimização terapêutica e de reavaliação médica pela especialidade de Oftalmologia em 12 horas”. Para além disso, é referido que recusei a proposta de terapêutica e de seguimento, tendo abandonado a unidade. Tal como já referido inicialmente, nem podia ser de outra forma, pois aplicar um “coliriozinho” já tinha sido efetuado na Clinica CUF de Cascais com maus resultados e como constava expressamente do pequeno relatório dessa outra instituição.

Mensagens (1)

Hospital Lusíadas - Lisboa

Para: O. S.

16/03/2017

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