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ENCOMENDA CTT VIOLADA E FURTADA

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

V. V.

Para: CTT Expresso

10/03/2025

Exmos. Senhores, No dia 19 de fevereiro de 2025, procedi ao envio de uma encomenda através dos CTT Expresso, sob o número DD262601045PT, contendo um telemóvel modelo iPhone 16 Pro Max Black Titanium de 512 GB (IMEI: 351421087088079; Número de Série: H5M4MGWH4F). A encomenda foi enviada à cobrança no valor de 1.500 euros, pela agência dos CTT em São Cosme, Gondomar. No entanto, o destinatário estava ausente no momento da entrega, razão pela qual a encomenda foi encaminhada para um posto dos CTT próximo à morada indicada pelo destinatário. Após a tentativa de entrega, mantive contacto com o comprador através da plataforma OLX, tendo este informado que iria recolher a encomenda no posto dos CTT. Contudo, comecei a desconfiar da situação, dado que nunca havia realizado uma venda em que o comprador demonstrasse tanta urgência no envio e, ao mesmo tempo, não estivesse disponível para receber a encomenda. Posteriormente, o comprador deixou de responder às mensagens na plataforma OLX. Perante esta situação, entrei em contacto com o serviço de apoio ao cliente dos CTT por e-mail para obter esclarecimentos acerca do processo de devolução. Foi-me informado que, caso o destinatário não recolhesse a encomenda dentro do prazo estipulado, esta seria devolvida ao remetente. De facto, no site dos CTT surgiu a informação de que o destinatário não havia recolhido a encomenda e que esta estava em processo de devolução. No dia 3 de março de 2025, através da estafeta dos CTT já na devolução em minha morada, constatei que a embalagem apresentava sinais claros de violação: as fitas adesivas originais utilizadas no fecho haviam sido em parte substituídas por outras diferentes das que habitualmente utilizo. Além disso, ao segurar a encomenda, percebi que o peso estava alterado. Questionei a estafeta sobre os procedimentos aplicáveis em casos como este; contudo, ela não soube fornecer informações precisas. Informou apenas que na central dos CTT por vezes reforçam as fitas das embalagens e sugeriu que eu recusasse a receção da encomenda, e que poderia recolher no posto dos CTT em Valbom e assim esclarecer a situação. No dia 5 de março de 2025, desloquei-me ao posto dos CTT em Valbom e expliquei ao funcionário que suspeitava da violação da encomenda. Este respondeu de forma arrogante e afirmou que ali não eram aceites reclamações e que eu deveria dirigir-me aos CTT São Cosme para formalizar uma reclamação. Antes de receber a encomenda, solicitei que fosse pesada e confirmei uma diferença no peso: estava mais pesada do que originalmente. Ao abrir a encomenda ainda nas instalações do posto dos CTT Valbom, verifiquei que o conteúdo havia sido substituído por um saco de arroz, explicando assim a diferença no peso. Ficou evidente que a encomenda foi violada enquanto estava sob custódia dos CTT Portugal e que o telemóvel foi furtado. Seguindo as orientações do funcionário do posto dos CTT Valbom, dirigi-me aos CTT São Cosme. Antes disso, passei pela PSP Valbom para obter informações sobre como proceder. O agente policial recomendou-me ir primeiro aos CTT São Cosme para formalizar a reclamação. Na agência dos CTT São Cosme fui atendido por uma funcionária que me informou que deveria retornar à PSP para realizar uma participação policial antes de dar seguimento à reclamação junto aos CTT. Dirigi-me então à PSP São Cosme (a mais próxima da agência do CTT São Cosme) onde realizei a participação policial relativa ao furto da encomenda. Com este documento em mãos, retornei aos CTT São Cosme e fui encaminhado ao responsável da agência para dar entrada na reclamação formal. Apesar de ter concluído este procedimento junto aos CTT (SR0022872638), até ao momento não obtive qualquer resposta ou solução para o problema. Desejo garantir uma resolução eficaz deste problema e ser ressarcido pelo telemóvel furtado. Considerando que a encomenda nunca foi entregue ao destinatário e permaneceu sob custódia dos CTT até ser devolvida a mim, sendo responsabilidade do CTT o furto ocorrido.

 Já solicitei o bloqueio do telemóvel junto às operadoras Meo, Vodafone e NOS; contudo, recebi informações da Apple indicando que o telemóvel foi ativado recentemente. 
 Contudo, gostaria que a minha questão fosse resolvida o mais brevemente possível. Além disso, deixo aqui registados o IMEI e o número de série para que, caso alguém tente vender o telemóvel futuramente, haja a informação de que se trata de um item furtado. Também espero que os CTT identifiquem o possível funcionário infrator, pois, se a encomenda não saiu sob a custódia da empresa, parece haver um problema interno. Esse funcionário pode já ter cometido outros delitos ou deve ser impedido de cometer infrações futuras. Espero ainda que esta informação contribua para a prevenção de possíveis furtos de encomendas de outros vendedores online. Cumprimentos.


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