Há uma correria para vender imagens da íris à Worldcoin a troco de criptomoedas.

Embora a lei não a proíba expressamente, sempre que os dados pessoais, biométricos ou outros, forem objeto de tratamento para comercialização, o titular deve ter o direito a se opor, a qualquer momento e de forma gratuita.

É possível vender os dados mais do que uma vez?

Desde que a cedência de dados se faça com consentimento, mantendo o direito de oposição do respetivo titular ou do respetivo representante legal, a lei não impõe limite ao número de vezes que se vendem ou partilham os dados biométricos.

Contudo, no caso específico da Worldcoin, em princípio, se a mesma pessoa tentasse fazer o scan à íris duas vezes, o equipamento orb detetaria que estava a haver repetição e impedi-lo-ia.

O que acha deste tema? Venderia os seus dados biométricos?

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