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Cobrança ilegal

Em curso Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

D. P.

Para: Banco Primus

01/01/0001

Possuo um contrato de crédito automóvel com o Banco Primus. Os fiadores do crédito, os meus pais, incorreram numa situação de insolvência, tendo esta sido decretada pelo Tribunal a 07 de Outubro. No dia 14 de Outubro o Banco Primus contactou a minha entidade patronal à minha procura, sem sucesso pois encontrava-me em período de férias. No dia 16 de Outubro, através da Autorização de débito, retiraram 142,50€ da minha conta, movimento este que só detectei a 18 de Outubro. No dia 21, quando consegui contactar com o Banco, o Sr. Bruno Lopes informou-me que o Banco Primus teria recebido uma notificação por parte da insolvência dos fiadores, e que o seu gabinete jurídico teria que defender a garantia do contrato de crédito. Como tal, estão a atribuir-me um valor de dívida de 500€, tendo retirado 142,85€ no dia 16 de Outubro, sem qualquer aviso prévio, sem carta ou e-mail. Alegam que o meu contacto telefónico se encontra inactivo, porém troquei informações com o Banco Primus em Abril do corrente ano. No dia 28 de Outubro recebi uma carta do Banco Primus, datada de 26 de Outubro, em que me atribuem uma situação de dívida de 500€, aberta a 9 de outubro, porém não refere sequer o montante retirado sem meu conhecimento, a 16 de outubro, e onde me ameaçam com a passagem do contrato à gestão de uma empresa externa, bem como informam que comunicaram a situação à Central de Responsabilidades de Crédito. Os advogados que trataram da insolvência dizem que é um roubo, e para reclamar junto do Banco de Portugal, ou em último caso um processo judicial. Porém, a situação não está favorável a avançar com um processo judicial. Assim, reclamei junto do Banco de Portugal, não obtendo ainda resposta, e nem do Banco Primus obtenho resposta a um e-mail enviado a 28 de Outubro. Não tenho nenhuma prestação do crédito em atraso com o Banco, nem nunca tive, nem é necessário o Banco proceder ao que quer que seja em relação à insolvência dos fiadores, uma vez que não afecta o pagamento do crédito em meu nome. Esta situação gerou-me uma má imagem junto da entidade patronal, e tem-me causado grande transtorno e ansiedade. Sou um jovem que nunca teve 1 prestação em atraso, não conheço leis, e não obstante da situação vivida pelos fiadores, o Banco Primus ainda se está a tentar aproveitar da situação para cobrar valores indevidos.


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