Prezados Senhores,No dia 14-08-2020, no âmbito de uma simulação de crédito à habitação, realizada na página da empresa ComparaJá, referente à compra de uma moradia situada em Caldas de Aregos (município de Resende, Distrito de Viseu), fui surpreendida por um contato da Caixa Geral de Depósitos (um dos bancos onde mantenho conta), na pessoa do Sr. Miguel Matias (agência central de Coimbra). O motivo da minha surpresa foi que a empresa ComparaJá alegou não ter enviado qualquer informação desta simulação à CGD.No dia 07-10-2020, face às condições que a CGD ofereceu, enviei mensagem de correio eletrónico solicitando então uma simulação de crédito. Após várias simulações equivocadas, por fim autorizei, por mensagem eletrónica, a realização e respetiva cobrança da avaliação do imóvel, no valor de 239,20 EUR.No dia 14-10-2020, recebi um relatório de avaliação 8ANEXO 1), o qual continha informações que não correspondiam à realidade, nomeadamente em relação aos anúncios utilizados como amostragem e base de cálculo para a estimativa de valor do imóvel avaliado. No anexo 2, exponho todos os erros encontrados.Em suma, o profissional que assina o relatório não teve em consideração as características do imóvel, o avaliou por um preço inferior ao de um apartamento de pequenas dimensões no mesmo Concelho (Resende). Os erros contidos no documento são inadmissíveis.No mesmo dia do recebimento deste relatório (14-10-2020), expus ao Sr. Miguel Matias estes erros e recomendei encaminhar a mensagem ao setor da CGD responsável pelo controle de qualidade das avaliações terceirizadas. No dia 27-10-2020, recebi a argumentação do avaliador, através da CGD. Em resumo, a CGD limitou-se a reenviar a resposta da empresa escolhida para avaliação e não fez qualquer juízo de valor. Principalmente, não foi fornecida qualquer justificativa em relação aos erros detetados. No dia 27-11-2020, reuni-me com o Sr. Miguel Matias, na agência central da CGD em Coimbra, e resultou infrutífera a solicitação de ressarcimento da primeira cobrança, nomeadamente por um serviço que claramente não atende a regulamentação em vigor. Basicamente, embora entenda a pertinência do pleito, alega não ter autonomia para devolver o valor cobrado. Cumpre salientar que, em nenhum momento, assinei qualquer documento que ampare esta cobrança.No dia 1/12/2020, fiz esta mesma exposição no espaço cliente do portal da CGD, cuja resposta foi dada apenas no dia 06/01/2021. Basicamente, eles respondem da mesma forma aquando o pedido de reapreciação da avaliação. Ou seja, não dão qualquer justificação sobre os erros detetados, que vão muito além das dificuldades encontradas pela escassez de imóveis para comparar.Assim, solicito a devolução do valor pago por este trabalho, no montante de 239,20 EUR, tendo em vista as falhas técnicas expostas.Agradeço a vossa colaboração na resolução deste processo.