Reclamações recentes

M. F.
29/08/2016

Queixa mediação na venda de um imóvel

Venho por este meio detalhar o motivo pelo qual fiz uma reclamação no livro na agencia Plano B em Odivelas, tratando-se de uma imobiliária esperei ser tratado e apoiado a todos os níveis na compra da habitação, mas não se verificou. Vi um imóvel com a Sra Conceição e gostei, mostrei o meu interesse, fiz a minha proposta e negociamos o valor. Fomos á agencia para formalizar a promessa de compra-venda na qual me tinha comprometido a pagar o sinal no valor de 10000€ que me foi impossibilitado depois de me dirigir a 3 bancos e estes terem problemas na emissão de cheques, para não me atrasar na hora marcada fui então realizar a promessa de compra-venda e avise sobre este problema, solucionando- o com duas opções poderiam aguardar para ir a outro banco perto da agencia imobiliária e assim tentar mais uma vez retirar o cheque ou eu sinalizava apenas com 2500€ sendo o valor máximo permitido para a transferência bancaria. Foi aceite a segunda opção e procedeu-se a leitura e assinatura da promessa, neste ato conheci a diretora da agencia, D Paula Lopes. Depois deste processo fui-me dirigindo a diversas instituições bancarias afim de conseguir as melhores condições de crédito, e assim que decidi qual a instituição a que me ia dirigir para formalizar o pedido, ainda não tinha quais quer documentos para o fazer. Solicitei então por email que me fossem enviados com brevidade, uma vez que tanto eu como os Srs vendedores tinha urgência. Foram-me então enviados documentos desatualizados e incorretos, pedi solenemente a retificação dos mesmos e foi então que o meu contacto passou a ser só com a diretora Paula e não com a mediadora Conceição, nos primeiros contactos para alem dos documentos desatualizados também me foi dada uma planta que em nada correspondia a realidade do imóvel que me prometera a comprar, por absurdo ate tinha um elevador dentro do imóvel, e apos a diretora me dizer que não havia outra planta era só aquela e unicamente aquela eu não concordei em entregar ao banco um documento que atempadamente sabia ser falso. Pedi aconselhamento na DECO, a jurista que me apoiou disse para pedir a emissão da planta atualizada e atribuir um prazo de 5dias posto isto o contrato de promessa compra-venda indicava que a vendedora tinha de retribuir em dobro o valor do sinal. Durante estes 5 dias troque emails com a diretora que enviou varias plantas não correspondendo nenhuma ao imóvel, chegando mesmo a enviar um esboço feito á mão, atitudes inadmissíveis para uma solução tao simples como emitir uma planta atual. Apos varias trocas de emails totalmente desagradáveis consegui a planta que ia de encontro ao que vi no imóvel. Procedia a entrega dos documentos no banco para se realizar a avaliação do imóvel e assim saber todas as condições de financiamento possíveis. Para a entrega destes documentos aguardei mais 20 dias pela emissão do certificado energético, documento necessário para a instituição bancária e que a D Paula insistia ser para já dispensável, significa que o imóvel estava venda, foi realizada a promessa compra-venda e o certificado ainda não tinha sido pedido, e só o foi após muita insistência da minha parte. Demorando 20 dias a chegar o certificado provisório para entrega no banco. A imobiliária deveria certificar-se que a habitação não se encontrava penhorada ou com dividas que fossem desagradáveis ao negocio, mas não o fez. Não sendo experiente nestes negócios, e sendo a primeira vez que fazia uma compra do género fui obrigado a contactar uma advogada para me certificar que compraria um imóvel sem quaisquer problemas associados a nível burocrático e também certificar-me sobre os meus direitos, nomeadamente ter acesso a uma planta atual. Tive o avalo positivo pela parte da advogada e assim prossegui. Passaram muitos dias e nunca mais fui contactado pela imobiliária, não sabia se a avaliação já tinha sido feita ou como ia o processo. Quando passados alguns dias recebo o feedback muito positivo do banco, ou seja, foi através do gestor de conta que tomei conhecimento que a avaliação já tinha sido realizada. Posto isto, obtive a aprovação do crédito habitação em condições favoráveis, era hora de formalizar o pedido. Quando o banco liga a dizer que precisam do certificado energético finalizado, pois o que tinha enviado era provisório. Tinham passado meses desde o inicio do processo e a imobiliária ainda não me tinha feito chegar o certificado energético final, documento obrigatório e imprescindível. Para mim, comprador, não deveria ter feito a promessa compra-venda sem ver este documento que me permite noção real da qualidade do ar e competência climatérica do imóvel, por uma questão de bom senso e facilitando todo o processo não exigi ver, nunca pensando que nem tinha sido emitido. Solicite então a diretora e esta demorou mais dois dias ate me entregar, atrasando consecutivamente o processo. Para além de que no mesmo certificado a área útil do imóvel era muito inferior á escrita no anuncio da venda, entreguei os documentos ao banco e pedi esclarecimentos sobre as áreas do imóvel e mais uma vez a D. Paula foi totalmente desagradável, arrogante e soberba. De facto o anuncio dizia que se trata de um imóvel com mais de 100m2 e na realidade pouco mas de 80m2 tinha (escrito no certificado energético onde permite total noção de área útil). Como comprador de um imóvel era interessado em saber as condições deste, mas a Sra Paula acha que o certificado energético é um documento simplesmente burocrático sem importância e prescindível para o negocio, opinião pessoal pouco profissional de uma diretora imobiliária. Durante todo o decorrer do processo as conversas com a diretora eram muito displicentes, diversas vezes fui contactado via telemóvel e a Sra Paula gritava comigo e faltava consecutivamente ao respeito, nunca fui tão mal tratado nem nunca ninguém me falou nos modos e no tom daquela Sra, para além disso foi promovendo consecutivamente o meu desentendimento com os então proprietários do imóvel, fazendo-lhe um parecer a meu respeito muito diferente da realidade. Decidi então cortar contactos telefónicos com a diretora da imobiliária uma vez que a Sra insistia em berrar comigo sempre que me ligava como se tivesse algum motivo ou fossem modos de lidar com os clientes. Esta Sra fez de tudo para ter o mínimo trabalho possível, recusando-se constantemente a entregar-me documentos imprescindíveis para o banco e faltando sempre documentos importantes, como por exemplo: identificação dos vendedores. Em acordo com a vendedora alguns eletrodoméstico e móveis iam ficar na habitação, na promessa compra-venda pedi que ficasse registado, a Sra. disse não ser necessário, isto porque lhe daria muito trabalho e partiríamos todo de um bom senso, aceitei, tal como apenas esta presente um dos proprietários do imóvel que também aceitei mas apos o contacto com a minha advogada fui aconselhado a que o mesmo ficasse registado, e passaram mais semanas até consegui a lista dos eletrodomésticos e moveis que ficavam na habitação. Sempre muita burocracia e complicação nos contactos com a imobiliária. Todos os posteriores emails trocados tinham o conhecimento da minha advogada, e sempre que a diretora do Plano B respondia tirava esse mesmo conhecimento, chegamos ao limite de pedir a Certidão de Casamento dos vendedores e a Sra Paula dizer que não era necessário, depois do gestor de conta ligar a pedir este documento imprescindível, fica notória a negligencia da diretora que constantemente decidia dar a sua opinião sobre o que era ou não necessário em vez de tratar dos documentos pedidos, lamentável tanta incompetência que atrasava consecutivamente todo o processo. Este documento a Sra. diretora recusou-se mesmo a entregar, porque em sua opinião não era necessário. Pois foi contatada pela advogada e também decidiu gritar e ofende-la, envergonhando-me com tanta sobranceria que tratou a advogada. Após mais um episodio lamentável e passados dois dias fez-me então chegar o documento que a advogada assim exigiu. E de igual modo indicar os moveis e eletrodomésticos que ficavam na habitação. Todo os documentos solicitados à imobiliária não foram tratados pela mesma mas sim a vendedora do imóvel que tinha de se deslocar e pagar os mesmos, sendo nulo o trabalho da imobiliária.Informo ainda que após todas estas situações só fui contactado pela Sra da mediação, D. Conceição para esta pedir um adiantamento do sinal de 10000€, quando todo o negocio já não tinha risco de realizar e eu me encontrava totalmente descontente com as atitudes. Não trazia nenhuma vantagem para mim e fui totalmente desaconselhado a faze-lo pela parte da advogada, pois o pedido de adiantamento só foi solicitado depois de todos os avalos positivos do banco, isto é quando se tinha certeza do empréstimo e sem qualquer risco (de devolução em dobro) para o vendedor. Para além de o pedido não vir minimamente justificado, queriam mais dinheiro na hora,” só porque sim”.Com toda a burocracia tartada chegou a hora de marcar a escritura, sempre a pedir brevidade em todo o processo. O banco para agilizar a marcação entrou em contacto com a vendedora não se mostrando esta de imediato disponível uma vez que tinha informado a Sra. Paula Lopes que se a escritura não desse antes do inicio de Agosto só tinha disponibilidade no fim do mês de Agosto, informação que não me foi transmitida. E saliento que o processo se atrasou cerca de um mês, ou mais por incompetência da imobiliária. Ficando novamente numa situação constrangedoras, uma vez que pedi brevidade no processo ao banco.O cumulo que me fez apresentar a devida reclamação foi no ato da escritura a Sra Paula não ter preparados os impostos que eu tinha de pagar, nomeadamente o IMT. Sendo da responsabilidade dela trazer toda a documentação para pagar e se realizar a escritura (isto é, entregar-me as respetivas entidade/referencia/montante antes de efetuar a leitura da escritura a fim de que todos os documentos estivessem preparados), ficando mais uma vez presente a incompetência associada à falta de carater da diretora da imobiliária, que ao aperceber-se que a escritura não se realizava sem esses documentos decidiu rir-se perante todos os presentes. Não sendo capaz de solucionar o problema e correndo o risco de pagar uma escritura não realizada e atrasada por total e incompreensível falta de ética desta Sra. Gentilmente tratou depois a Dra do notário de emitir os documentos, que perlongou muito a leitura e conclusão da escritura. Ficando notório mais uma vez, o modo como a D Paula brinca com o trabalho alheio.

Encerrada

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