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Contas à ordem: custos sempre a subir
22 fevereiro 2017

Quem não cobrava passou a cobrar. E quem já cobrava cobra agora ainda mais. As exceções à regra são as nossas Escolhas Acertadas. Entre zero e 230 euros é quanto pode custar anualmente a movimentação de uma conta à ordem.
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O mundo parece virado de pernas para o ar quando o tema são as contas à ordem. Mesmo que o dinheiro esteja sossegado e não seja utilizado nenhum produto ou serviço, são cobradas comissões de manutenção. No fundo, trata-se de pagar para emprestar o dinheiro ao banco, dinheiro que este pode, por sua vez, emprestar a terceiros e, ainda por cima, cobrando juros. Perante um panorama de generalização e subida de custos, assumimos uma missão quase impossível no nosso simulador: encontrar as contas à ordem mais vantajosas.
As comissões vão aumentando ao sabor dos critérios dos bancos. Mais: se no passado estes se abstinham de cobrar em algumas situações, as isenções são cada vez mais exíguas. Já de pouco ou nada adianta reforçar o envolvimento, pois mais produtos e serviços contratados deixaram de significar isenções. E os saldos elevados estão a seguir pelo mesmo caminho. O Banco de Portugal recomendou aos bancos que deixassem de utilizar os saldos médios como fator de diferenciação do valor a cobrar a título de comissões de manutenção. Alguns ignoraram o regulador, outros fixaram um valor de isenção tão alto, a rondar os 5 mil euros, que se tornou inacessível, outros ainda passaram a cobrar a comissão mais elevada a toda a gente. Mesmo as contas-ordenado, até agora isentas, são alvo de ataque. Alguns bancos criaram regras adicionais para concederem a isenção, outros começaram simplesmente a cobrar. Os mais radicais acabaram com estas contas.
Os bancos online continuam a ser dos poucos bastiões das isenções. A estes, junta-se um trio de exceções na banca tradicional. O Atlântico Europa, o Banco CTT e o BNI Europa estão aí para provar que as comissões de manutenção não são uma inevitabilidade. Já entre os que as cobram, prepare-se para pagar de 50 euros por ano, no BIC, a perto de 66, no Banco Popular. Em média, são mais de 61 euros por ano, ou seja, mais de 5 euros ao mês.
A fatura soma e segue. Para utilizar a conta, é preciso, pelo menos, um cartão de débito. Como temos vindo a denunciar, os custos destes cartões sofreram aumentos elevados nos últimos anos. O valor médio da anuidade atinge já os 15,27 euros: apenas o ActivoBank e o Banco CTT se abstêm de exigi-la. Aos custos dos cartões de débito, somam-se os cobrados pelos de crédito e pelas transferências bancárias, num total que pode atingir os 230 euros por ano no BBVA, se as operações forem realizadas ao balcão.
As comissões vão aumentando ao sabor dos critérios dos bancos. Mais: se no passado estes se abstinham de cobrar em algumas situações, as isenções são cada vez mais exíguas. Já de pouco ou nada adianta reforçar o envolvimento, pois mais produtos e serviços contratados deixaram de significar isenções. E os saldos elevados estão a seguir pelo mesmo caminho. O Banco de Portugal recomendou aos bancos que deixassem de utilizar os saldos médios como fator de diferenciação do valor a cobrar a título de comissões de manutenção. Alguns ignoraram o regulador, outros fixaram um valor de isenção tão alto, a rondar os 5 mil euros, que se tornou inacessível, outros ainda passaram a cobrar a comissão mais elevada a toda a gente. Mesmo as contas-ordenado, até agora isentas, são alvo de ataque. Alguns bancos criaram regras adicionais para concederem a isenção, outros começaram simplesmente a cobrar. Os mais radicais acabaram com estas contas.
Os bancos online continuam a ser dos poucos bastiões das isenções. A estes, junta-se um trio de exceções na banca tradicional. O Atlântico Europa, o Banco CTT e o BNI Europa estão aí para provar que as comissões de manutenção não são uma inevitabilidade. Já entre os que as cobram, prepare-se para pagar de 50 euros por ano, no BIC, a perto de 66, no Banco Popular. Em média, são mais de 61 euros por ano, ou seja, mais de 5 euros ao mês.
A fatura soma e segue. Para utilizar a conta, é preciso, pelo menos, um cartão de débito. Como temos vindo a denunciar, os custos destes cartões sofreram aumentos elevados nos últimos anos. O valor médio da anuidade atinge já os 15,27 euros: apenas o ActivoBank e o Banco CTT se abstêm de exigi-la. Aos custos dos cartões de débito, somam-se os cobrados pelos de crédito e pelas transferências bancárias, num total que pode atingir os 230 euros por ano no BBVA, se as operações forem realizadas ao balcão.