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Habitação Jovem

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Perguntas frequentes sobre Taxa de Esforço

O que é a taxa de esforço?

É o peso das prestações dos empréstimos que paga mensalmente no rendimento mensal líquido do agregado familiar.  

Quanto menor for a parte do seu rendimento que utiliza para pagar créditos, menor será a sua taxa de esforço.

Qual a utilidade de conhecer a taxa de esforço?

Antes de mais, a sua taxa de esforço será um fator muito importante na análise do banco ao pedido de concessão de crédito. Além disso, é importante para a sua tomada de decisão na contratação de um crédito à habitação. Antes de avançar, analise a situação financeira da família, as evoluções previstas (por exemplo, se a família vai aumentar) e a estabilidade dos rendimentos (por exemplo, o tipo de vínculo à entidade patronal).

Qual a taxa de esforço ideal?

A taxa de esforço não deve ultrapassar os 35 por cento. 

Se a taxa de esforço com os créditos que detém for superior a este valor, deve tentar reduzi-la. Renegociar as condições dos créditos, transferi-los para instituições com condições mais vantajosas ou utilizar algumas poupanças para amortizar antecipadamente os empréstimos são exemplos de como pode diminuir a taxa de esforço.

Uma taxa de esforço baixa garante a aprovação do empréstimo?

Não. Na análise da situação financeira dos consumidores, as instituições de crédito consideram vários fatores além da taxa de esforço. A estabilidade profissional (se está ou não efetivo) ou o facto de ter algum incidente registado na Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal (como prestações em atraso) são exemplos de fatores que o banco tem em conta no momento da concessão de um novo empréstimo.

O tipo de taxa do crédito tem alguma influência no cálculo da taxa de esforço?

Sim. Além dos fatores referidos anteriormente, se o crédito tiver uma taxa variável ou mista, os bancos contabilizam o impacto do aumento da taxa de juro para o cálculo da taxa de esforço.

Porque é que o prazo do empréstimo é importante para o cálculo da taxa de esforço?

Quanto maior for o prazo do empréstimo, mais diluído ficará o capital em dívida e menor será o valor das prestações, mas, ao mesmo tempo, mais juros haverá a pagar. Assim, o prazo permite calcular o valor da prestação e esta, por sua vez, é necessária para determinar a taxa de esforço.

O prazo máximo dos créditos obedece, no entanto, a limites de idade:

  • de 40 anos, para mutuários com idade inferior ou igual a 30 anos;
  • de 37 anos, para mutuários com idade superior a 30 anos e inferior ou igual a 35 anos;
  • e de 35 anos, para mutuários com idade superior a 35 anos (desde que, no final do contrato, não tenham mais de 70 ou 75 anos, dependendo do banco)