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Seguradora não quer assumir responsabilidade de um sinistro

Em curso Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

A. B.

Para: Tranquilidade Seguros

07/11/2019

Ocorrência: 0012294813Sinistro: 0013457082Venho por este meio mostrar o meu descontentamento com a seguradora tranquilidade. No passado dia 28 de Setembro de 2018, fui vítima de vandalismo no meu automóvel e para que não bastasse, tinha também uma ameaça à minha integridade física. Posto isto desloquei-me a esquadra que fica a uns 600 metros do local do sinistro, afim de fazer uma participação do sucedido. Perguntei na esquadra se queriam que eu fosse indicar o local e o sr. agente de serviço respondeu que não era necessário. Só tinha que levar o documento do veículo e a carta verde do seguro. O local eu indicava no mapa visto que eu não sabia o nome da rua. Isto aconteceu num fim-de-semana e na segunda-feira dia 30 de Setembro de 2018, entrei em contacto com a minha mediadora afim de apresentar a participação e pedir um veículo de substituição. Até aqui tudo bem e sempre prestáveis.Como o meu carro já tinha um pequeno toque na traseira feito por mim, e numa ação de bom senso, falei com a mediadora para explicar essa mesma situação. Foi-me sugerido que eu me deslocasse a oficina para onde o veículo teria sido rebocado, afim de explicar isso mesmo para que não houvesse problemas com a peritagem do mesmo. Desloquei-me a oficina e falei com o chefe da mesma que por sua vez também era o responsável de fazer o orçamento. Foi-me dito que o perito tinha acabado de sair e que baseado na experiência do mesmo estaríamos perante uma perda total, mas que de facto tinha ali um toque que estava estranho. De imediato eu expliquei que esse toque já estava, teria sido feito por mim e que inclusive tinha fotos a registar esse dano. Expliquei também que era por esse motivo que me teria deslocado a oficina, afim de não ter problemas com a peritagem ou que viessem a questionar a vericidade do sucedido. Foi-me então explicado pelo chefe da oficina e responsável pelo orçamento, que o carro estava bastante danificado e que o mesmo também teria a ideia que seria uma perda total. Assinei uma papelada inerente ao veículo e o chefe diz-me para ir descansado que agora era tudo tratado entre a oficina e a seguradora. Contudo o perito iria entrar em contacto comigo afim de fazer o apuramento do sinistro. Nunca fui contactado pelo perito que viu o meu carro. Para meu espanto, dado a rapidez, uns 15 dias depois recebo uma carta com os valores atribuídos ao veículo. Valores esses que estariam condicionados porque o processo estaria ainda a decorrer. Contudo, se eu quisesse tratar já do salvado, bastaria entrar em contacto com a empresa responsável pela compra do veículo. Eu não avancei com a transação do mesmo por uma questão de bom senso. Se tinha o valor da seguradora condicionado não ia proceder à venda do meu veículo. Posto isto, estava eu perante uma perda total. A seguradora daria x e a empresa de salvado y. Começou logo aqui o problema! Visto que eu tinha o carro com anuidade paga e avaliado num determinado valor, a segurado propunha algo mais baixo na indemnização. A mediadora ligou-me a informar e como é lógico eu pedi a mesma para não aceitar e recorrer desse mesmo valor oferecido. No dia 22 de Outubro de 2018, e sem qualquer tipo de feedback da seguradora, recebo a visita de um perito averiguador. Houve uma conversa de mais de 2h. Nessa mesma conversa mostrei fotos do veículo danificado (porque o perito ainda não tinha ido a oficina ver o mesmo), desloquei-me ao local do sinistro, expliquei mais umas ocorrências sucedidas, passei cópias das queixas a polícia e passei fotos do veículo em estado imaculado. O perito ficou também com a foto do toque que o carro tinha e expliquei a situação em cima descrita. Informei ainda que não tinha sido contatado pelo perito que viu o meu carro na oficina e que também ninguém ate a data me teria pedido fotos ou informação do toque que o carro tinha. O próprio perito averiguador achou estranho essa situação, mas tudo bem. No final da conversa o perito diz-me que não vê nada de mal na situação ou algo que pudesse levantar suspeitas sobre o sinistro. Disse também que seria rápido na conclusão do relatório pois a seguradora estava com urgência no processo e que já estavam a atrasar as coisas. O mesmo também me disse, que no dia a seguir a nossa conversa, iria ver o carro com os próprios olhos para que pudesse tirar as suas próprias conclusões. Para meu espanto, recebo no dia 5 de Novembro de 2019, um mail da seguradora a dizer que não iam assumir a responsabilidade do ocorrido. O motivo era o tanto ou quanto estranho e eu pedi esclarecimentos. Obtive a esclarecedora resposta: o sinistro não ocorreu nos moldes em que foi participado/reclamando. Após este absurdo, troquei mails com a gestora do processo a Sra. Vânia Botelho. Fiz umas perguntas de modo a obter respostas mais clara sobre a decisão da seguradora e foi-me respondido: informamos que reiteramos e mantemos a posição assumida anteriormente. Resumindo: fiquei na mesma! Sem saber o motivo que leva a seguradora a não querer assumir o sinistro. Posto isto, hoje entrei em contacto com a Deco que me sugeriu falar com a CIMPAS. Fui informado pelos mesmos que não poderiam ajudar pois não tinham acordo com a tranquilidade. Foram muito simpáticos e sugeriram que eu pedisse ajuda ao julgado de paz de Sintra, visto que é a minha zona de residência. Entrei em contacto com esta última entidade que de facto mostrou interesse em ajudar e agora vou ter que resolver a situação via judicial. Resumindo: pago um seguro que me devia de proteger e no fim de contas fico desprotegido. Agora tenho um carro com mais de 16.500€ euros de arranjo, um seguro com danos próprios com anuidade paga, uma avaliação de 12.500€ e não vou receber um cêntimo. Vejo também que além disto ainda vou gastar um dinheirão via judicial.Estou decepcionado com a seguradora e com a forma pouco profissional e clara com que estão a resolver este assunto. Espero que tenham melhor sorte


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