Expus a situação abaixo por carta registada ao Montepio, que teve como resposta apenas que lamentavam que o nosso caso não tivessetive o desfecho desejado, que o nosso gestor (de quem reclamamos) estava disponível para prestar esclarecimentos necessários.Enviamos esta carta para prestar uma reclamação do banco montepio do balcão do Cais do Sodré, e do nosso gestor de conta Pedro Coelho Santos, sobre o qual questionamos o seu desempenho e emprenho nas tarefas inerentes ao processo de credito à habitação que estamos a processar convosco desde 21 de Dezembro de 2021. Passamos a transcrever abaixo alguns dos acontecimentos para que possa apurar devidamente a situação.Financiamento pedido: 315.000€ para a casa (90% de 350.000€) e 95.000€ para obrasRedimento Líquido Mensal do Agregado: 3830€ + Bónus recebidos por ambos nas empresas (varia de ano para ano por ex 2021 foram 2.500€ e este ano 3.500€)Imóvel: Moradia germinada com R/C e 1º andar com cerca de 190m2 úteis, em Alfragide, Amadora, LisboaAvaliação: Com parecer positivo e com indicação de grande valorização do imóvel após obras 550.000€Entrada do pedido de financiamento e feedback do banco:21/12/21Recebemos carta de aprovação de financiamento de 335.000€. Neste caso 315 para casa e 20.000€ para obras. Para podermos obter mais crédito procedemos ao abaixo mencionado.22/12/21Gestor - “O calculo da taxa de esforço, nas prestações variáveis, não é assim tão linear.Para calcular a taxa de esforço, os bancos têm de apurar a taxa de esforço stressada, o que significa que é considerada um taxa de juro superior, logo uma prestação superior e logo uma taxa d esforço maior. O apuramento dos rendimentos é realizado com base nos IRS de 2020, a. não ser que exista uma alteração significativa dos rendimentos, situação em que eventualmente poderão ser considerados os rendimentos atuais. Para não ser considerado, crédito automóvel terá de ser liquidado até à escritura. Neste caso já seria possível financiar até 387k (90% de 350k+80k) e assim financiar 90% da aquisição e 90% de 80k das obras. Envio simulação e carta de aprovação em anexo.”Ao que liquidámos um empréstimo automóvel de +13.000€ para podermos obter mais montante para as obras, porque com essa prestação de +- 250€ só conseguiríamos 20.000€ para obras. Esse pagamento influenciou bastante as nossas poupanças e foi feito meramente para obtermos o valor necessário para as obras.26/12/21Pagámos uma entrada de 35.000€ correspondente a 10% do valor do imóvel e assinámos CPCV com escritura a 2 meses.Feedback do banco após toda a análise:20/01/22Gestor - “De acordo com simulação que envio em anexo, e considerando os seus atuais rendimentos, conseguimos financiar até 412.000€ (seja apenas aquisição seja aquisição +obras), considerando os seus rendimentos atuais e a liquidação dos empréstimos que têm atualmente.”Foi enviado o orçamento de obras. Foi-nos indicado que a avaliação só poderia dar lugar após o envio do mesmo pelo que o processo ficou on hold.Deslocámos-nos presencialmente ao balcão onde foram novamente pedidos vários documentos já entregues aquando o pedido de financiamento. O que reflecte que o gestor em causa não deu a devida atenção ao processo para se certificar que agilizava da forma mais célere possível e causando já um desconforto no cliente e falta de confiança no banco.20-27/01/21A aguardar avaliação. O relatório chegou a 02/02, com parece positivo. Foi-nos indicado que seria um processo super breve.02/02/22 a 12/04/22A proprietária esteve a regularizar os papeis pedidos na avaliação. Insistimos com o banco para proceder com os papeis sendo que eram coisas que facilmente resolvíamos até à data da escritura (sendo que a licença de utilização para esclarecer a questão principal foi logo entregue no início do processo). Comprovámos que a habitação era destinada a habitação, que era a questão predominante. O segundo documento mais tempo por questões burocráticas. 04/04/22Enviámos um email em que o exprimimos o transtorno com a morosidade do processo. 08/04/22Outro email enviado.14/04/22Resposta obtida ao fim do terceiro email. As chamadas telefónicas não eram retribuídas. Portanto 10 dias se passaram sem qualquer feedback do banco.Tínhamos todos os condicionalismos resolvidos mencionados na avaliação. A previsão para escritura seria em 2 ou 3 semanas máximo.Voltámos atrás no processo e agora foram pedidos documentos da empresa da qual o Hélio é sócio-gerente, mas de que não retira qualquer rendimentos, quando nunca foi questão e podiam ter sido requisitados enquanto o processo estava on hold por aguardo ode outros documentos. Foram todos entregues a 27 de Abril.02-12/05/22Foi-nos indicado um valor a pagamento por parte da empresa do Hélio. Foi regularizado no próprio dia e enviado comprovativo. De 02 de Maio a 12 não houve qualquer feedback. Foi enviado email ao gestor a menciona a pressão sofrida por parte da proprietária em que o CPVC já tinha expirado e estava a fazer pressão. Precisávamos de garantias do banco, que nos indicou sempre que estava tudo conforme que era só vir o ok final dos superiores mas para não nos preocuparmos. 13/05/22É-nos comunicado, após muita insistência e chamadas, pelo banco, que ao invés dos 412.000€ pedidos, unicamente nos financiavam o valor para adquirir o imóvel, de 315.000€, sem obras incluídas. A justificação foi que não tínhamos capacidade de suportar os custos do empréstimo. Ora... temos rendimentos de 3.830€ líquidos, ambos efetivos na empresa onde estamos, sendo que a prestação que iríamos pagar ao banco, para os 412.000€ de empréstimo, represente cerca de 25% dos nossos redimentos, sem contar com os prémios recebidos pelas empresas, que entram no nosso IRS. Não temos despesas extra (vivemos em casa paga pela empresa assim como as despesas de água e luz, carro e combustível). Não nos foi entregue qualquer tipo de comprovatio. Exigimos a revisão do nosso caso e compensação para obras.