A reclamante é titular de conta à ordem na CGD há mais de trinta anos.Vendeu em finais de Abril do corrente ano um imóvel tendo depositado o valor respectivo na conta mencionada na CGD.Solicitou acesso via Multibanco ao serviço Caixadirecta online, para poder subscrever uma conta poupança na CGD com parte da quantia resultante da venda do imóvel.Ao tentar efectuar a abertura da conta poupança na aplicação Caixadirecta, não foi possível concluir a operação tendo aparecido a informação dando conta da necessidade de actualizar os dados pessoais.Em 28.04.2023 a reclamante enviou os documentos comprovativos solicitados necessários (copias/fotografias do cartão de cidadão, certidão da ATA com domicilio fiscal, declaração da Segurança Social comprovativa da profissão/reformada) e preencheu os dados a actualizar, que foram enviados via aplicação Caixadirecta para apreciação.Sendo certo porém que tais dados estavam actualizados uma vez que permanecem os mesmos desde a última actualização há pelo menos dez anos. Até ao dia de hoje a CGD apenas actualizou os dados de identificação e a morada, continuando em análise a profissão, o que impede a reclamante de subscrever o produto de conta poupança na CGD.Depois de várias mensagens com pedidos de actualização a CGD respondeu agora, que ao contrário do que inicialmente estava previsto, era necessário activar uma opção na aplicação Caixadirecta, que a reclamante não encontra porque não existe como seleccionável.O certo é que a CGD deveria ter confirmado a profissão (reformada) tal como fez aos outros dados pessoais, verificando os documentos enviados e não o fez, impossibilitando a subscrição de uma conta poupança na CGD pela reclamante e obrigando-a a procurar alternativas de poupança noutras instituições bancárias e eventualmente a levantar todo o dinheiro da CGD para o efeito !